A extravagância, os diferentes tons de cores sombrias e o fetichismo, são influências diretas da cultura punk surgida nos anos 70. O movimento baseado no
do it yourself, ou "faça você mesmo", propôs independência suficiente à juventude e, por consequência, à moda para que a imaginação e a criatividade passassem a atuar junto aos cortes, tecidos e acessórios: tachas, rasgões e tecidos baratos tomaram conta do vestuário cotidiano e começaram a influênciar a moda de forma surpreendente.
Alguns anos depois, essa moda radical, se metamorfoseou em peças mais fetichistas e cheias de classe: foi o surgimento do estilo gótico no rock, a evolução natural do movimento punk. Foi a vez então das rendas, veludos, couro, sobretudos e casacões; das lingeries à mostra usadas como vestuário comum; das cores vampirescas como o bordô, o vermelho, o preto e o roxo; e as amarrações, herança das práticas fetichistas do
bondage japonês.
Atualmente, as mulheres de tendência dominadora e amantes do gênero continuam a apostar em corpetes e saltos vertiginosamente altos. Mesmo que você não seja lá uma
dominatrix, um acessório de pegada fetichista é sempre atraente aos nossos olhos: mulheres fatais, neo-punks, estrelas do rock... De
Rihanna a Taylor Momsen, todas flertam com essa tendência que oferece uma nova medida do estilo sexy.
Nas passarelas da
Givenchy, Haider Ackermann, Rick Owens e
Ann Demeulesmeester, as coleções verão 2011 todas têm sua dose de gótico e chique.
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