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ESTA CHEGANDO!!!!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010.

23/10/2010 - NO NOVO TEQUILAS ROCK BAR (bar reformado)
-http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=9606791840576039908

DISCOTECAGEM COM VINIL - RAI MAN E SANDROSONIC

E SHOW AO VIVO COM

TRANSGRESSÃO (sorocaba)
http://www.myspace.com/transgressao

THE MODEM (são paulo)http://www.youtube.com/watch?v=qrKfD3792GY
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NOVAS E RAPIDINHAS

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010.

23/10/2010 - NO NOVO TEQUILAS ROCK BAR (bar reformado)
-http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=9606791840576039908

DISCOTECAGEM COM VINIL - RAI MAN E SANDROSONIC

E SHOW AO VIVO COM

TRANSGRESSÃO (sorocaba)
http://www.myspace.com/transgressao

THE MODEM (são paulo)http://www.youtube.com/watch?v=qrKfD3792GY



-15/01 - SEXTA-FEIRA

ATTAQUE DO VINIL MAN NO SOUND

smiths-cure-depeche mode-N.I.N.
kraftwerk-cabine C-harry-anfetaminas

a partir das 20h - entrada FREE


-REsultado da enquete:
Em que vcs dao mais destaque numa balada gotica??
16% ao som que rola
15% ao publico que vai
8% ao meu bem estar
8% ao proprio local onde esta sendo realizado a balada gotica.
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MATERIA- CINEMA DE HORROR/POR :Sérgio H.






Poucos contestarão a idéia de que o medo e o terror são estados ideais a serem retratados pelo cinema. Que outra mídia poderia captar os sons, as imagens, os climas e situações que compõe o genuíno terror de maneira mais digna?

O conceito vigente de horror em meados do século (XIX), quando os primeiros experimentos com sais de prata foram realizados, levando a descoberta da fotografia, e o aperfeiçoamento das técnicas de captação de imagem até o surgimento do cinema, era, naturalmente, o horror gótico.O termo "gótico" foi aplicado a este tipo de horror muito depois que sua importância se deu em matéria de produção constante. Trata-se do horror com "classe", "chique”, "estiloso" o antigo horror europeu, de cadeiras de couro, cortinas de veludo e mortes com pouco sangue. O Horror gótico, de maneira geral, centra-se em cenários típicos da Europa medieval: Castelos, afastadas mansões mal-assombradas, pequenos vilarejos no interior da Europa. Homens de cartolas e fraques, damas de longos vestidos e cabelos bem arrumados, velas com sua luz amarelada, afastando (mas não muito) a escuridão, carruagens, longas capas negras, teatros mal-assombrados, seqüestros, lutas de espada, festas a fantasia com máscaras aterrorizantes, fantasmas nos esgotos de Paris, assassinatos misteriosos e corvos negros que repetem "nunca mais" e sempre um pequeno filete de sangue rubro compõe o clima desse tipo de Horror. Temos como obra literária marcante do horror gótico (pouco antes da invenção do cinema) o conhecido Drácula, de Bram Stoker, que estabeleceu o padrão (mais tarde estereotipado) do gênero. Os escritos do americano Ambroise Bierce (desaparecido após ir para a guerra no México, no inicio do século vinte. Curiosamente, Bierce tem inúmeras histórias de horror que lidam com desaparecimentos) Edgar Alan Poe, Guy De Maupassant, Arthur Conan Doyle, Mary Shelley, Robert Louis Stevenson, Anatole France, M. G. Lewis, Charles Maturin e muitos outros deram a base para o surgimento dos primeiros fotogramas de terror. Aparecendo inicialmente em curtas realizados por pioneiros como George Méliès A Mansão do Diabo, 1896) e Thomas A. Edison (Frankenstein, 1910),o terrorganhou seu primeiro longa-metragemem 1919, naquele que é até hoje umadas mais perfeitas obras primas do gênero: O Gabinete do Dr. Caligari. Arte emestado puro – delirante, assustador e inimitável - aborda temas que traçaram o perfil do gênero nas décadas seguintes: mortos-vivos, assassinatos, loucura, amor e morte. Caligari inaugurou o expressionismo alemão, que gerou ainda mais obras mórbidas e obsessivas como Nosferatu, uma Sinfonia do Horror (1922), primeira adaptação do romance Drácula, de Bram Stoker, com direção de F. W. Murnau.
O primeiro grande astro do gênero foi Lon Chaney, também um mestre da maquiagem, que estrelou as primeiras versões de O Corcunda de Notre Dame (1923) e O Fantasma da Ópera (1925). A década de 30 revelou Bela Lugosi, que atuou em cerca de 70 filmes (muitas vezes no papel de vampiro aristocrático); e aorl. Kadow, que começou como o monstro de Frankenkein, passou por comédias góticas produzidas por Roger Cormam nos anos 60 e terminou em lamentáveis produções mexicanas. Vincent Price (1911-1993) também foi essencial para a popularidade do gênero. Como o alucinado Dr. Phibes, criou o vilão mais adorado do cinema, temperando o horror com um sofisticado humor negro.
O filme alemão Nosferatu não pôde usar o nome "Drácula" por problemas com herdeiros de Stoker, e assim a primeira versão oficial do romance foi realizada em 1931, pela Universal. O sucesso do filme elevou o húngaro Bela Lugosi ao estrelato, e deu inicio à longa série de filmes clássicos do estúdio. Nos anos seguintes vieram Frankenstein, A Noiva de Frankenstein, A Múmia (Os três estrelados por Boris Karloff), O Homem Invisível (único papel central de Claude Rains), O Lobisomem (com Lon Chaney Jr.) e Freaks, filme polêmico dirigido em 1932 por Tod Browning, que aterrorizou as platéias colocando no elenco verdadeiras aberrações do circo. O império de horror da Universal chegou até o meio dos anos 40, quando o próprio estúdio satirizou seus monstros (em encontros com dupla Abbott & Costello).
Com A Maldição de Frankenstein (1957), o estúdio inglês Hammer iniciou uma nova era para o terror. Seus filmes tinham uma atmosfera gótica temperada com sangue vermelho, nas primeiras versões coloridas de Frankenstein, Drácula, Lobisomem, Múmia e outros monstros. O estúdio revelou atores como Oliver Reed e a dupla Peter Cushing e Christopher Lee (que passaram uma década caçando um ao outro vampiros ou monstros), além de diretores como Terence Fisher e Freddie Francis. Mas foi mesmo Alfred Hitchcock quem criou a obra mais perturbadora e revolucionária da década de 60. Psicose é a verdadeirasemente de todos os filmes sobre serial killers. Baseado no caso real do canibal Ed Gein, mostrava que o verdadeiro horror (aquele de tirar o sono) não reside no sobrenatural, no fantástico; mas no cotidiano moderno, bem ao nosso lado... O mesmo Gein serviu de base para outros dois clássicos: Deranged (1974) e O Massacre da Serra Elétrica (1974, de Tobe Hooper), provavelmente o filme de terror mais importante da década de 70. Em épocas mais recentes, serial killers viraram ícones pop nas cine-séries Halloween, Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo. O horror é o único gênero capaz de consagrar até mesmo diretores medíocres como Ed Wood Jr., que ficou famoso com seu infame Plan 9 from Outer Space (considerado o pior filme da história e resgatado por Tim Burton na biografia Ed Wood). Herschel Gordon Lewis é outro que escreveu seu nome na história do gênero graças ao exagero. Banquete de Sangue e Maníacos tomaram-se clássicos B dos drive-in nos anos 60 devido aos verdadeiros banhos de sangue que ainda hoje impressionam. Em 1968, o jovem George A. Romero filmou A Noite dos Mortos Vivos, o primeiro de sua trilogia sobre zumbis, copiado à exaustão. O filme mistura crítica social (os cadáveres são reanimados por contaminação radioativa), terror psicológico e violência explícita. Até o Brasil contribuiu para o gênero. José Mojica Marins, mais conhecido por seu personagem Zé do Caixão, realizou uma série de filmes de horror, de recursos precários mas ricas em imaginação e criatividade.. Ganhou fama mundo afora, mas pouquíssimo reconhecimento em seu próprio país.

Os primeiros grandes sucessos de bilheteria surgiram nos anos70. O Exorcista (1973) conseguiu a façanha de ser o primeiro filme de horror a ser indicado à categoria principal do Oscar. Já a nova safra é formada por cineastas que recriam fórmulas consagradas. Diretores como Sam Raimi, Stuart Gordon e Fred Olen Ray realizam obras reprisando temas de filmes clássicos ou de produções a quase esquecidas. O escritor Stephen King nunca escondeu que seus livros são versões recontadas de obras famosas. Seus romances renderam obras-primas como O Iluminado e Carrie, a Estranha, se desdobrando em mais de 30 filmes (superando em fama autores como Edgar Alan Poe e H.P. Lovecraft).
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ARTIGO DO MOMENTO-Death rock

Dependendo de como é usado, Deathrock (também escrito como Death Rock) pode ser:
1- um rótulo aplicado a um ramificação do Punk Rock que incorpora o visual e temas de filmes de terror que surgiram primeiramente nos Estados Unidos no final dos anos 70 e início dos anos 80;
2- Um sinônimo para a primeira geração do Gothic Rock;
3- Um rótulo para bandas "modernas" (pós 90’s) de Deathrock, que possuem uma maior influência das bandas Post-Punk que as anteriores.
4- A subcultura dos que freqüentam a atual cena musical do Deathrock.

Origem do Deathrock
Etimologia do Deathrock
A origem do termo Deathrock pode ser percebida nos anos 50, quando foi usado para descrever um gênero do Rock And Roll chamado "death rock". Este tipo de rock começou em 1958, com a música "Endless Sleep", de Jody Reynold e terminou em 1964 com "The Last Kiss", de J. Frank Wilson. Nessas músicas, os jovens falavam sobre as trágicas mortes de seus namorados e namoradas em acidentes, desde suicídio a doenças, etc. "Leader Of The Pack", do The Shangri-Las, é o melhor e mais conhecido exemplo, mas outras canções bastante conhecidas desta época são "Teen Angel", do Mark Dinning, e "Tell Laura I love her", do Ray Peterson. Essas primeiras canções de "death rock" eram geralmente mais sérias, introspectivas e românticas em comparação as atuais, nas quais nos deparamos com vampiros, monstros, lobisomens, etc.
É difícil dizer exatamente quando o termo death rock reapareceu para descrever bandas que cantavam sobre a morte com um visual assombroso; foi usado também em 1979 para classificar o som de diversas bandas que mais tarde foram associadas a cena death rock. Mark Splatter, do deathrock.com, atribui isso a Rozz Williams, ao mesmo tempo que outros dão créditos a letra de "All Hell Breakes Loose" (and broken bodies in a death rock dance hall), da Misfits, em 1979, enquanto ainda há outros que atribuem o termo as bandas de punk rock de Los Angeles, por sua obsessão pelo visual fantasmagórico e pela morte, do mesmo jeito que "positive punk" foi usado pela mídia para intitular os primórdios do som feito na Batcave, no Reino Unido. De qualquer forma, o termo "Deathrock" parece ter surgido pela primeira vez na costa oeste dos Estados Unidos e de depois se espalhado.
Esse termo foi usado também de forma trocada com "Gothic Rock" até um tempo durante os anos 90 quando, de acordo com Rozz Williams, Andrew Eldritch do Sisters of Mercy declarou sua preferência pelo termo Gothic Rock. Depois disso, o termo Deathrock saiu de moda e foi raramente usado, exceto em referência as bandas de Los Angeles 45 Grave e Christian Death.


Primeiras influência do Deathrock
Enquanto as canções de “death rock” mencionadas anteriormente (canções de Mark Dinning, Shangri-Las, Ray Peterson, etc) ajudaram a determinar alguns dos temas que seriam associados com o Deathrock – morte, mágoa, perda, tragédia, etc -, o instrumental do Deathrock talvez tenha sido influenciado por músicas menos “sérias”, do fim dos anos 50, como Bobby “Boris’ Pickett com “Monster Mash” e Screamin’ Jay Hawkins com “I put a spell on you” nos Estados Unidos, e Screaming Lord Sutch & The Savages com “Murder in the Gaveyard” na Grã-Bretanha. Essas canções ainda são tocadas ocasionalmente em clubes de Deathrock.
Nos anos 50, filmes-B de terror e suas trilhas sonoras mostradas em cinemas drive-in também contribuíram com a moda, o visual, e influências temáticas do Deathrock. Essa influência continuou nos anos 60, com séries de TV como Addams Family, the Munsters, the Twilight Zone, e Dark Shadows, e também com as freqüentes apresentações de filmes de terror na televisão. De acordo com Dinah Cancer, filmes de terror italianos era uma grande inspiração para o visual do 45 Grave. Filmes de terror eram freqüentemente exibidos em fantasmagóricas casas de filmes de horror, como a Vampira e Elvira, em Los Angeles, John Zacherle, na Filadélfia e Nova York, e Ghoulard, em Cleveland.
Além disso, bandas de rock como The Doors, Velvet Underground, Iggy Pop and The Stoogs, Black Sabbath, Alice Cooper, Kiss, etc, continuavam a construir o caminho para o Deathrock através da exploração de temas e instrumentais obscuros e, em alguns casos, apresentando visuais mórbidos e de terror em seus shows. Rozz Williams indica especificamente Kiss e Alice Cooper como duas de suas grandes influências.
Esses elementos reapareceriam entre 15 e 20 anos depois na geração que cresceu ouvindo e assistindo a rotina dessa sub-cultura e de bandas muito conhecidas, quando começaram a incorporar essas influências a um novo tipo de música chamado Punk. No entanto, o Deathrock não foi o único a ser influenciado por esse agrupamento de elementos obscuros; tanto o Horror Punk quanto Psychobilly, dois outros subgêneros do Punk, foram bastante influenciados por eles.

O surgimento do Deathrock nos Estados Unidos
O Deathrock surgiu na América no fim dos anos 70, enquanto filmes de terror influenciavam a pré-existente cena punk/hard core.
Talvez, a mais ativa e documentada cena de Deathrock era em Los Angeles, e concentrada ao redor de bandas como 45 Grave (1979), Christian Death(1979), Kommunity FK (1981), Gun Club (1981), Voodoo Church(1982), Burning Image(1983), etc. Entretanto, outras cidades dos Estados Unidos também possuíam bandas que mais tarde seriam classificadas como Deathrock como Theatre of Ice (1978) e Naked and Dead (1985).
A maioria das bandas de Deathrock foram pelo menos parcialmente influenciadas por artistas do Glam, como David Bowie, Alice Cooper, T. Rex, The New York Dolls, assim como por progenitores do Punk, como MC5, the Stooges, Richard Hell & The Voidoids, etc. Eles não teriam ainda sido influenciados pelas bandas de Gothic Rock da primeira geração, como Bauhaus, Siouxsie and The Bashees, Joy Division, etc.
Essas primeiras bandas de Deathrock tomaram a base do Punk e ocasionalmente a do Hard Core, a adicionaram um grande amontoado de visuais obscuros e engraçados e temas emprestados da cultura pop. Mais tarde, esse tipo de Punk misturado com Horror e com trilhas sonoras de filmes de terror seria identificado como Deathrock. No entanto, essas bandas não foram identificadas imediatamente como parte de um novo subgênero do Punk; eram simplesmente consideradas como um punk/hard core mais dark ou até mesmo horror punk. Essas bandas tocavam nos mesmos lugares que bandas punk, hard core e new wave tocavam; não eram consideradas um cenário musical à parte.
Em 1981, observando o Veil, um clube em Los Angeles inclinado para uma clientela gótica, indica que as “artes do subúrbio” podem ter também influenciado indiretamente a cena Deathrock por sustentar clubes que tocavam Gothic Rock e Deathrock. Ao contrário de muitos sub-gêneros do Punk, muitas canções deathrock possuem um ritmo muito dançante. A letra da canção de 1987 da banda Dead Milkmen, “Instant Club Hit (You’ll dance to anything)” mostra que estudantes de arte eram os mais entusiasmados sustentadores das cenas góticas e deathrock durante os anos 80.


Um paralelo desenvolvimento no Reino Unido: A Batcave em Londres
Ao mesmo tempo em que o deathrock surgia como um ramo obscuro do punk rock nos estados Unidos, algo bem similar surgia do punk rock e post-punk independentemente no clube chamado Batcave, em Londres.
Inicialmente, o batcave era direcionado ao Glam e ao New Wave. No entanto, as bandas que mais tocavam lá, Specimen, Alien Sex Fiend e Sex Gang Children eram muito influenciadas pelo Horror existente na cultura pop britânica. Essas bandas desenvolveram um som mais obscuro, separando-as das bandas britânicas de New Wave e Glam. Primeiramente, se referiam a este tipo de som como positive punk, para diferenciá-lo de bandas punk com tendências anarquistas e violentas, mas este termo logo deu lugar ao Gothic Rock.

A Fusão com o Gothic Rock
No inicio de 1983, a Cena Batcave na Inglaterra adquiriu o rótulo de “Positive Punk”, porém em menos de um ano foi modificado para “Goth” e “Gothic”. In 1983, The Gun Club começou um tour pela Europa como fez o Chistian Death o que significou que a Batcave européia e Death Rock americano agora eram capazes de influenciar diretamente uma a outra. Dois anos depois, em 1985, a banda de deathrock Kommunity FK iniciou um tour com a banda batcave Alien Sex Fiend o que continuou essa tendência. Dessa forma com o tempo, Death Rock e Batcave começaram a se fundir um com o outro, desenvolvendo-se o Gothic Rock. Conseqüentemente, o termo “Gothic Rock” substituiu o Deathrock, o que Rozz Williams atribuiu a influência da banda The Sisters of Mercy.
Os medos da década de oitenta também marcaram a segunda geração do Gothic Rock que foi quando a influência do Post-Punk começou a diminuir e ser substituída, com a aproximação de um rock mais sério e orientado. O tempo do Gothic Rock gradualmente diminuiu em ritmo e se tornou mais mecânico com a grande disseminação do uso de baterias eletrônicas no lugar de bateristas ao vivo. Além disso, a influência crescente de vocais destoados iria então substituir os mais estilosos vocais Punks e Post-Punks. Essa mudança no som foi ampla devido à influência da banda The Sisters of Mercy.
Durante a terceira geração do Gothic Rock em meados da década de 90, a música começaria a incorporar vários elementos mais rudes, os sons inspirados em fábricas da música Industrial e os sons mais eletrônicos e repetitivos do EBM e Electro-industrial, enquanto perdendo um pouco da introspecção remanescente e do romantismo inerente nas primeira e segunda gerações do Gothic Rock. Alguns Goth Clubs balanceavam o Deathrock em suas setlists e no lugar focalizaram-se na música eletrônica alternativa (EBM, Futurepop, Darkwave, Power noise, etc.) para atrair uma multidão crossover. Essas mudanças alienaram e desviaram muitos da cena Gótica que preferiram os sons energéticos e punkers do Deathrock e do Batcave. O descontentamento crescente com o novo rumo do Gothic Rock e a cena Club levou muitos a procurarem para si as raízes do Deathrock/Batcave.


Os principais representantes do Deathrock

Rozz Williams
O álbum inalgural de 1982 do Christian Death, “Only Theatre Of Pain” é amplamente tido por muitos como o primeiro álbum puramente Deathrock, que não poderia ser classificado simplesmente como um “sabor” mais dark do punk (como T.S.O.L ou The Damned), horror punk (como 45 Grave ou Voodoo Church), ou post-punk (como Bauhaus ou Joy Division). Como resultado, Rozz Williams, o vocalista do Christian Death, Shadow Project e Premature Ejaculation, é considerado por muitos, um dos artistas de maior influência na cena Deathrock.

Dinah Cancer
Na década de 80, Dinah Cancer foi referida como a “Rainha do Deathrock”, a “Deusa do Deathrock” e “Alta Sacerdotisa do Deathrock” pelo seu cargo de líder da banda 45 Grave durante um tempo em que vocalistas femininas eram ainda consideradas praticamente raridades. Ela evitou o look mais “belo” do Gothic para aderir a um mais inspirado no horror, e enfatizou o lado mais “fun” do Death em oposição ao lado mais sério e sensual do Gothic.


Outros representantes
De qualquer forma, não significando que Los Angeles foi sozinha responsável pela formação do som Deathrock; muitas bandas nos EUA que lançaram EPs e LPs anteriores a 1982 poderiam agora ser conseideradas como Deathrock. Além disso, bandas britânicas fizeram maiores contribuições para o som, adicionando uma forte influência post-punk, incluindo Joy Division, Bauhaus, Siouxsie & the Banshees, etc. Outras bandas de todo o mundo adicionaram sua singularidade ao som Deathrock, incluindo Xmal Deutschland na Alemanha, The Virgin Prunes na Irlanda e The Birthday Party, etc.
The Sisters of Mercy, que é frequentemente tocada em Deathrock clubs, não é considerada a influência maior porque o som da banda tem mais em comum com a segunda geração de bandas de gothic rock do que o som mas punk da primeira geração.


Deathrock Moderno
O renascimento do Deathrock
Quase 20 anos depois que o Deathrock surgiu na cena musical no sul californiano, o renascimento do deathrock começa no mesmo local.
Em 1998 em Long Beach, Califórina, Dave and Jen Skott (AKA Dave and Jenn Bats) foram convidados pelo dono do bar local Que Sera para realizarem uma noite “old school”, uma festa de Halloween com temática Gótica. Depois do sucesso da festa de uma noite só, o evento rapidamente se tornou um regular Deathrock Club que se chamou Release the Bats (Soltem os Morcegos). (O clube foi nomeado após uma musica da banda australiana The Birthday Party.)
Release the Bats oferecia discotecagem com músicas de bandas de Deathrock clássico e moderno para a pista de dança, e mais a performance ao vivo de uma banda do genêro. A qualquer hora da noite, haviam quase a mesma quantidade de pessoas fora do clube se relacionando umas com as outras, quanto dentro do mesmo dançando com a música ou apenas ouvindo a banda que tocava.
O sucesso contínuo do Release the Bats e de outros Deathrock clubs que se seguiram na mesma linha, foram vistos como o primeiro sinal de que o Deathrock recomeçava a emergir como uma subcultura separada da subcultura gótica.


A musica Deathrock moderna
Bandas de Deathrock moderno tem um som levemente diferente das clássicas do estilo. O som de mistura horror punk hardcore foi diminuído considerávelmente pela influência maior de sons de bandas Post-punk, o exagerado Glam e Batcave.
Como resultado, o Deathrock moderno conta com o peso das guitarras rasgadas e/ou teclados para criar uma atmosfera densa e horripiliante, e a experimentação de outros instrumentos para criar sons incomuns é muito utilizada. Letras são tipicamente introspectivas, de nervosismo, medo e terror a flor da pele.Elas tratam de temas obscuros como isolamento, ironia, desilusão, perda, morte e etc. todas com a finalidade de acertar um cordão emocional com o ouvinte. De qualquer forma isso estabelece uma grande exigência aos vocalistas para que possam conduzir emoções complexas, então os mesmos precisam ser carismáticos e ter força, vozes diferentes e incomuns que possa fazer uma musica extremamente rítmica, incomum e atmosférica. Enquanto as músicas tem batidas rítmicas 4/4 para encorajar a dança, a pesada ênfase no “fazer diferente” faz com que os DJs de Deathrock façam seus giros ao próprio modo, tentando criar seus próprios meios e não tentando se adaptar a batidas como os DJs de Techno e EBM. Mudanças bruscas nos modos das músicas causadas por DJs inexperientes frequentemente levam os Deathrockers a deixarem a pista de dança.


cena moderna do deathrock

A cena Deathrock atual é similar a cena original de Los Angeles e a original cena Batcave de Londres. Com a adição dos clubes, a cena atual é centralizada em shows, eventos especiais, festas e exibição de filmes de horror. A Internet esta sendo a maior responsável pelo renascimento do Deathrock. Existem websites voltados para discussão e divulgação da musica Deathrock, bandas e moda voltada a filmes de horror, como o site deathrock.com e post-punk.com, além de listas de e-mails no Yahoo! e comunidades virtuais no LiveJournal e Myspace.
Em contraste com a cena mais antiga, a cena Deathrock atual tem 4 influências adicionais que não existiam nas décadas de 70 e 80.
Primeiro, existe a influência do Post-punk e Glam que vieram das bandas Batcave como Specimen, Sex Gang Children, Alien Sex Fiend, etc. A influência destas e outras bandas no Deathrock moderno causou mudanças no som longe do antecessor hardcore punk em direção a um som mais post-punk. Algumas das musicas com som mais denso e dark do ressurgimento de bandas do Post-punk moderno são também tocadas ocasionalmente em Deathrock clubs.
Segundo, existe a influência do Psychobilly (outro gênero musical que fundiu horror e punk) a qual é notada por ser fortemente apolítica. Esta influência desencorajou debates políticos que teriam o potêncial de fragmentar a cena. E o Drop Dead Festival, que consiste em vários dias apresentando no total 60 bandas entre estilos como Psychobilly, Horror Punk e Deathrock, parecido com o Psychobilly’s Hootenanny, que enfatiza a diversão e dá a bandas pequenas com pequenos grupos de fãs, a oportunidade de tocar para grandes públicos.
Terceiro, existe uma maior influência dos filmes de Horror no Deathrock, baseados em parte ou pouco filmes de horror estilo trash estão sendo feitos, mais a crescente disponibilidade de filmes de horror resultando em CDs e download legal de musicas on-line. Deathrockers também participam frequentemente de foruns de discussão na internet criando grupos com lista de e-mails de horror fans e muitos foruns de discussão sobre Deathrock tem separado seções especificas para filmes de horror.
Quarto, e talvez mais importante, agora existe a influência dos Deathrockers antigos que continuam ativos na cena numa nova geração de Deathrockers. Uma porcentagem significativa dos Deathrockers modernos, foram parte da cena oitentista e agora estão com uns 30 ou 40 anos. Membros da cena original do Deathrock não tiveram o benefício de um grupo de “veteranos” para lhes passar a história oral da musica e tradição da cena.
A medida que a cena Gótica moderna continua se afastando das raizes do Horror e Punk sobre a influência de um mais melódico EBM e Futurepop, mais as bandas de Deathrock e os clubes estão aparecendo como se fossem uma resposta reacionária a esta tendência. Cinema Strange, Bloody Dead and Sexy, The Brides, The Vanishing, Bella Morte e Devilish Presley são bandas populares de Deathrock moderno, enquanto Release the Bats em Long Beach, CA; Funeral em Pomona, CA; the Asylum em San Francisco, CA; Kiss Kiss Bang Bang in Melbourne, Australia; Dead and Buried em Londres, Inglaterra; Pagan Love Songs em Bochum, Alemanha; Onderstroom em Nijmegen, Holanda and The Wake in Nottingham, Inglaterra permanecem como populares Deathrock clubs.

Deathrock em comparação com outros subgêneros

Sinônimos do Deathrock
O Deathrock provavelmente tem mais sinônimos do que qualquer subgênero do punk, e eles ajudam a ilustrar as igualdades e diferenças em relação aos outros subgêneros relacionados. Esses sinônimos incluem os termos da década de 80: death punk, gothic punk, goth punk, horror rock, splatter rock, spooky rock and roll, positive punk, Batcave, PIB (Person In Black), e monochromatic punk; os termos da década de 90: punky-goth, gothic punk, old school goth, ‘80s goth, e new grave; assim como termos criados e popularizados de 2000 a atualidade: dark post-punk e dark dance punk.
Horror Punk é as vezes utilizado como sinônimo de Deathrock contudo, este não é a mesma coisa e sim um subgênero diferente dentro do Punk.

Outros gêneros derivados da fusão entre Punk e Horror
Os subgêneros do punk mais proximos relacionados ao Deathrock são Horror Punk e Psychobilly. Enquanto o Deathrock é uma fusão de pré-hardcore punk, post-punk e horror, o Horror Punk é uma fusão entre Punk e Horror, e o Psychobilly uma fusão de Punk, Rockabilly e Horror. Por causa da forte influência do Horror nestes três subgêneros, que existe uma considerável sobreposição (semelhança) entre seu senso de moda, preferências musicais e bandas.
Generalizando, Horror Punk soa ruidoso, rápido e próximo de bandas como Misfits inspirada em suas raízes hardcore punks. De modo oposto, o Deathrock soa mais introspectivo, sério e romântico que o Horror Punk. Os teclados são outro diferencial: Bandas de Deathrock frequentemente utilizam teclados ( principalmente pela atmosfera) enquanto que as bandas de Horror Punk e Psychobilly não. (De uma perspectiva mais humorística, o Deathrock não faz uso dos “Whoas” em seus acordes, frequentemente usam a palavra spooky para descrever sua musica.)
Psychobilly, contudo é mais fácil de distinguir do Horror Punk e do Deathrock pelo fato de que as bandas de Psychobilly normalmente usam o baixo perpendicular enquanto as outras duas não.
Post-punk, especialmente quando com temática dark, soa muito familiar ao Deathrock moderno, de qualquer forma o Post-punk raramente inclui temas relacionados a horror e imagens, que são importantes componentes do Deathrock. Adicionalmente, as bandas Post-punks geralemnte não oferecem shows demasiadamente teatrais enfatizando imagens de horror.


O que o Deathrock não é
Apesar de nomes parecidos, o Deathrock (que é subgênero do Punk) não tem conexão com o semelhantemente nomeado Death Metal (que é um subgênero do Heavy Metal).
Também, o Deathrock não pode ser confundido com Shock Rock. Deathrockers e bandas de Deathrock não procuram chocar ou causar controvérsia deliberadamente; As suas escolhas de moda se dão geralemnte de modo divertido e irônico. De qualquer maneira como já foi notado anteriormente, o Deathrock foi influenciado também pelos antigos Shock Rockers como Screamin’ Jay Hawkins e Alice Cooper.

•Texto traduzido da Wikipedia de língua inglesa (http://en.wikipedia.org/wiki/Deathrock) por Fallen Star e Morgana de Avalon.

Lista de Bandas de Death Rock:

•Deathrock clássico(bandas fundadas antes de1990)

45 Grave
Alien Sex Fiend
Ausgang
Bone Orchard
Burning Image
Castration Squad
Christian Death
Current 93
The Damned
Death Cult
Death Ride 69
Fahrenheit 451
The Flesh Eaters
Flesh for Lulu
Gun Club
Holy Cow
H-Bomb White Noise
Kommunity FK
Mighty Sphincter
The Mob
Naked & the Dead
Nervous Gender (arguable, could be classified as punk)
Nichts (Germany)
Of A Mesh
Samhain
Savage Republic
Screams for Tina
Sex Gang Children
Shadow Project
Skeletal Family Also Still around. Latest album 2005
Sorrow (Rose McDowall)
Specimen
Super Heroines
TSOL
Theater of Ice
Voodoo Church

•Deathrock Moderno(bandas fundadas após 1990)

A Spectre is Haunting Europe (Vancouver)
Antiworld (Portland, OR)
Astrovamps (CA)
Bella Morte (VA)
Black Ice (CA)
Bloody Dead & Sexy (Alemanha)
The Brides (NY)
Cancerslug (Alabama)
Cinema Strange (CA)
Deadchovsky (França)
Deadfly Ensemble (CA)
Dinah Cancer and the Grave Robbers (resurrected 45 Grave) (CA)
Eat Your Make Up (França)
Frankenstein (CA)
Frank the Baptist (CA)
Gorgonas (México)
La Pesta Negra (Espanha)
The Last Days Of Jesus (Slovakia)
Miguel and the Living Dead (Polônia)
Murder at the Registry (Alemanha)
The Phantom Limbs (CA)
Penis Flytrap (previously featuring Dinah Cancer of 45 Grave)
Scarlet's Remains (CA)
Sixteens (Berlin, Alemanha)
Sleeping Children, The (França)
The Sleepfarmers
Tragic black (UT)
The Vanishing
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O MANIFESTO

este e o espaço do leitor se manifestar como quiser !!!!
mande nos teu manifesto para gothicsorocaba@gmail.com
e tenha a certeza de sua publicaçao!!
Eis aqui um manifestopara vcs!!


Saudações.

Eu não sei se vocês se interessam por contos bizarros e assustadores, caso achem interessante, este aqui é muito bom.


Um homem foi a um hotel e andou até a recepção para hospedar-se. A mulher por detrás da bancada entregou-o sua chave e disse a ele que no caminho para seu quarto havia uma porta sem número que estava trancada e ninguém tinha permissão de ir lá. Especialmente, ninguém deveria olhar o interior daquele quarto, sob nenhuma circunstância. Então ele seguiu as instruções da mulher, indo sempre na direção de seu alojamento, no qual fora direto para sua cama.

Na outra noite sua curiosidade sobre o quarto sem número não o deixou descansar. Ele passou do hall para a porta, a qual tentou abrir. Aquilo estava mesmo trancado. Abaixou-se e olhou através do buraco da fechadura. Um ar gelado passou através do buraco, resfriando seu olho. O que ele viu fora uma cama de hotel como a sua, e no canto estava uma mulher com uma pele de completa palidez. A mulher estava inclinando sua cabeça contra a parede, encarando a porta, de longe. Ele encarou-a, também, confuso, por certo tempo Ele até mesmo bateu na porta, recheado de curiosidade, mas decidiu que não deveria.

Esta decisão havia salvado sua vida. Arrastou-se novamente para sua cama, tremulando, aterrorizado por um motivo desconhecido. No outro dia, ele retornou à porta e olhou novamente através do buraco da fechadura. Agora, tudo o que ele via era vermelhidão. Ele não pôde distinguir nada fora um vermelho distinto, imóvel. Possivelmente os habitantes do quarto sabiam que ele estava os espiando noite passada, e tivessem tolhido a fechadura com algo vermelho.

Neste momento ele decidiu consultar a mulher da recepção para obter mais informações. Ela suspirou e perguntou, “Você olhou através da fechadura?”. O homem disse a ela que ele havia, e então ela respondeu, “Bem, eu devo contar a você a história. Há muito tempo atrás, um homem assassinou sua esposa naquele quarto, e seu espírito o assombra. Mas aquelas pessoas não eram normais. Eles eram pálidos, brancos como neve, exceto por seus olhos, que eram totalmente vermelhos”.

POR:João Henrique Mariano de Campos
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BANDA EM DESTAQUE- (((S)))


(((S))) é um misterioso projeto musical, formado na cidade de Copenhague na Dinamarca, que mescla o Rock Gótico com Post-Punk e Psicodelia, idealizado por apenas um homem. Tão misterioso a ponto de não existir imagens de seu criador. Por este motivo, há pouco o que se falar sobre a banda.
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Suas músicas são muito criativas e ‘sinistras’, criando algo muito original. As faixas do seu primeiro álbum intitulado “Ghost” (lançado em 2009) mexem com a cabeça do ouvinte e fazem sua imaginação viajar através de seus sons delicados e cheios de sonhos. Temas como paixões ardentes, amores platônicos e desejos transbordam o álbum...
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Com uma sonoridade situada em algum lugar entre “The Jesus & Mary Chain” e “The Cure”, suas canções fazem o ouvinte sentir uma nova experiência no quesito música. As faixas “Mesmerized” e “Fall With Me” são as ‘atrações’ do álbum, já “Naked” e “Dying” estão impregnadas com uma atmosfera obscura. A faixa “Help” também é magnífica, trazendo um som totalmente novo e em perfeita sintonia com a atmosfera do álbum.
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Acima de tudo isto está o vocal meio 'fantasmagórico' de (((S))). Certamente este novo projeto musical dinamarquês encontrará muitos apreciadores, sendo certo que já recebeu elogios do crítico Mick Mercer que afirmou: “Isso é fantástico e diferente de tudo o que apareceu por estes últimos meses. Você vai amar, confie em mim”. O álbum “Ghost” é uma ótima pedida tanto para uma noite à luz de vela e acompanhada de um bom vinho (rs), quanto para ‘se acabar’ em uma pista de dança.

Myspace: http://www.myspace.com/fustydk
País: Dinamarca
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96161039
Membros da banda:
* Sem informações.
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Comentários sobre a banda:
Um dos melhores lançamentos do ano, e sem medo de ser exagerado, um dos melhores da década. Com este álbum pode-se dizer que os anos 00’ acabaram com classe!! Apesar de todo o mistério envolvendo seus integrantes, se trata de uma excelente banda!! E que mais materiais sejam lançados!! =P
Aproveitando o ensejo, gostaria de agradecer ao garimpeiro de plantão Fallen ( http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=1575972632808606674 ) por descobrir a banda e enviar o material ao Renan!!! Obrigado!!
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PLANETA SAO PAULO

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SUPER MATERIA= Treibhaus:a casa gotica seminal no periodo de 1989 a 1991




Por meio de entrevistas e depoimentos, conheça o primeiro espaço da noite paulistana que reuniu um público denominado gótico.

Por Andréa Foroni – especial para o Gothic Castle

Numa época em que a internet com o seu poder inigualável como ferramenta de comunicação estava muito longe de surgir, a casa noturna TREIBHAUS, fundada em 1989 (fechada dois anos depois), serviu como um ponto de encontro de jovens que desejavam construir a sua própria identidade, em um período em que o país ainda sentia o medo das baionetas do opressivo regime militar.

“Aparece então uma tribo que não tinha obrigatoriamente que se ligar a ideologias ou pseudofilosofias de vida para se divertir. Queriam apenas ouvir música, dançar, beber e fazer amigos. Como adolescente, achei que os lugares da moda não eram desencanados o suficiente, nada melhor então que criar um espaço adequado” - relembra um dos proprietários da casa, Alex Nogueira.

Porém, Nogueira não imaginava que, além de proporcionar momentos de diversão e entretenimento, o pequeno sobrado que ocupava a casa, no bairro dos Jardins na cidade de São Paulo, marcaria um dos capítulos mais importantes da história do cenário alternativo, por ser o primeiro espaço paulistano a reunir um público denominado gótico. “A Treibhaus foi um divisor dos tempos. Um espaço avantgarde onde se diluiu as tendências na evolução do dark para o gótico. O primeiro lugar – assumidamente –gótico. O lugar onde eu e alguns amigos divulgamos para o Brasil (e pela primeira vez) o termo punk gótico.” afirma o assíduo freqüentador, Marcelo Vilela de 34 anos.



Na primeira entrevista a seguir, o fundador Alex Nogueira conta o que rolava no cenário alternativo nacional no final dos anos 80 e fala sobre os bastidores da Treibhaus:

Andréa Foroni - Como surgiu a idéia de criar a Treibhaus?
Alex Nogueira - Final da década de 80, terminara o ‘boom’ de novas bandas, principalmente no eixo São Paulo-Rio-Brasília, poucas sobraram, mas o germe estava plantado e nunca mais parou de crescer. Sabíamos agora que havia ‘vida inteligente’ no rock. Termos como punk-rock, positive-punk, dark e new-wave, passaram a fazer da parte do vocabulário nacional. Neste momento, entramos no primeiro mundo em matéria de música alternativa. Primeira conseqüência disso: casas noturnas, para quem gostava desse tipo de som, começaram a parecer. Segunda conseqüência: selos para lançar bandas daqui e de fora, baratearam a aquisição, antes restrita aos importados (caríssimos) e aos piratas (geralmente de péssima qualidade). Muito se falava nos meios especializados, mas as pessoas queriam conhecer mais, ouvir mais, dançar mais... Algumas casas noturnas começaram a surgir, geralmente misturando música, artes plásticas e cênicas, drogas e muito visual. Começaram com as grandes, como Rádio Clube, Radar Tantã, AeroAnta, Madame Satã e muitas outras. Surgiram também os inferninhos: Anny 44, Espaço Retrô, Antro, Ácido Plástico e Carbono 14, entre outras. O problema da maioria dessas casas é que se achavam sérias demais e tinham a obrigação de ser emblemáticas de certas tribos ou transgressoras dos costumes. Aparece então uma tribo que não tinha obrigatoriamente que se ligar a ideologias ou pseudofilosofias de vida para se divertir. Queriam apenas ouvir música, dançar, beber e fazer amigos. Como adolescente achei que os lugares da moda não eram desencanados o suficiente, nada melhor então que criar um espaço adequado.

Andréa Foroni - Foi muito difícil encontrar aquele sobrado na Alameda Jaú, em São Paulo? E por que na região dos Jardins?
Alex Nogueira - Foi sim. Rodei muitos bairros procurando um local sem problema com barulhos, com aluguel barato e onde pudesse fazer ‘o que bem entendesse’. Quando achei, o local era uma sauna que foi fechada por inúmeras irregularidades, o imóvel estava praticamente condenado. Nos Jardins, bem....foi só pra incomodar o "stabilishment".

Andréa Foroni - Qual era a proposta da Treibhaus?
Alex Nogueira: Inicialmente, pura diversão.

Andréa Foroni - Quantos sócios existiam, qual a idade de vocês na época e o que faziam profissionalmente, além de gerenciarem a casa?
Alex Nogueira: No começo éramos eu e o Paulo Pato. Trabalhávamos juntos como técnicos na Fepasa. Nós mesmos fizemos muita coisa na reforma. Depois entrou o Jefferson Ferraro, que, se não me falha a memória, também era técnico de eletrônica. Algum tempo depois comprei a parte do Paulo e assim ficou até o fim. Tínhamos cerca de 20 anos.
Andréa Foroni - A Treibhaus foi baseada em alguma casa noturna do exterior, ou em quê?
Alex Nogueira - O nome veio do livro ‘Christiane F. ,13 anos, drogada e prostituída’, onde freqüentavam um porão chamado "Treibhaus" (estufa, em alemão) e a idéia e inspiração do lugar surgiram a partir do filme "Fome de Viver" e os três ícones desta geração: David Bowie, a banda Bauhaus e vampirismo.
Andréa Foroni - No começo, a Treibhaus era uma casa seletiva. Qual critério era utilizado para entrar nela e possuir a carteirinha vip com cinco caveirinhas?
Alex Nogueira - A princípio o visual, depois, conforme conhecíamos as pessoas, abrimos um pouco o leque, pois nem todo alternativo se veste de preto.
Andréa Foroni - A Treibhaus se tornou atemporal e sem dúvida entrou para a história. Em 1989, você tinha alguma noção desse êxito?
Alex Nogueira - Nenhuma, ainda hoje me surpreendo com as opiniões das pessoas. Demorou algum tempo pra ‘cair a ficha’.
Andréa Foroni - Como era planejada a grade da programação cultural? E, como conseguiu juntar um acervo de vídeos tão raros?
Alex Nogueira - Dj´s queriam tocar para um público legal, as bandas não tinham oportunidades e os artistas precisavam de um espaço. Eram as pessoas que nos procuravam. Todo dia tinha um tema, um show, uma performance, um vídeo, um lançamento, etc. Quanto aos vídeos, eu copiava tudo que aparecia, tinha coisas até em super-8, e a Omni Vídeo - tinha um acervo fantástico.


Andréa Foroni - Como era realizada a divulgação?
Alex Nogueira - Sem internet, era tudo feito pessoalmente, através do boca-a-boca e alguma coisa que acabou saindo em jornais, televisão e revistas.
Andréa Foroni - A decoração era bastante peculiar, com crânios, velas, bustos, grafites, telas e etc. Quem criava esses enfeites e como eram feitos?
Alex Nogueira: Tínhamos muitos colaboradores. Todos queriam ajudar, seja com idéias ou objetos. Vivíamos trocando a decoração, e também comprei muita coisa em casas de artigos religiosos.
Andréa Foroni - Qual lugar da casa era mais inspirador? Por quê?
Alex Nogueira - O bar mudou de cara e local muitas vezes, a sala de vídeo foi uma piração, mas o banheiro era "O" lugar, as histórias mais engraçadas ocorreram lá. Ah! E a escada caracol era um ‘playground’...
Andréa Foroni - Os flyers eram a marca da Treibhaus. Muitos freqüentadores guardam até hoje. Muitos usavam suas mensagens e poesias. Como eram confeccionados? Em que foram inspirados?
Alex Nogueira - Tudo era feito à mão, com recortes de livros, revistas, desenhos e decalques. Copiava textos ou inventava. Depois rodava em off-set. Todo dia tinha um tema diferente, um nome esdrúxulo ou uma festa.

Andréa Foroni - Como foram inventados os drinks exclusivos da casa. Qual o nome deles? Cite a receita de algum.
Alex Nogueira - Vai saber! Só bêbados pra inventar drinks como: ‘Porra’, ‘Mata-Basfond’, ‘Anaconda’, ‘III Reich’ (meu favorito, com gim e ‘curaçao blue’). O ‘Muro de Berlim’ fiz com bebidas que estavam encalhadas!

Andréa Foroni - Sexta Feira, 18 de Maio de 1990 – 10 years without Ian Curtis. Noites como esta nos acompanha pela vida toda – conte uma noite inesquecível.
Alex Nogueira: Minha banda favorita ainda é Joy Division. Nessa noite, rolou tudo que possa imaginar com Joy e New Order. Lembro uma vez em que a banda ‘Símbolo” tocou, tinha gente ‘saindo pelo ladrão’, deu muito trabalho. O Marcelo Vilela (freqüentador) conta uma noite legal, em que várias pessoas tiraram a roupa
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QUEREMOS SUA OPINIAO!!!!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010.
SE VC TEM SUGESTAO,IDEIA,QUALQUER COISA QUE QUERIA DIZER AO BLOG OU MESMO A TODOS OS LEITORES E SO MANDAR PARA
gothicsorocaba@gmail.com

publicaremos td sem cortesd e na integra para vc!!
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HOMENAGEM HONROSA-o dia que sorocaba gotica parou para apreciar este perola de 2009+ !

sábado, 2 de janeiro de 2010.


Dia 10/01 de 2009, foi o inicio das atividades do ano para com a cultura dark em geral ,mas nada melhor de como começar o ano com uma bela balada !!
Este evento tem uma historia especial que contarei agora ao meu ponto de vista para vcs leitores!
No final de 2008 ja nem tinhamos como assim o nao todo aguma coisa pra gente no quesito dark/gotico a unica esperança nosssa era na epoca o bar supersonic q de vez em quando fazia se la festa pra gente,ja em 2009 e meio que com a cena da cidade saturada e nostalgica pela nosssa falta de entendimento,atitude com a nosssa cena e tbm pela falta de espaço que dificilmente nos tentavamos conseguir pra gente , surgiu uma ideia excelente idealizada por lady doll mansom e everton,entai criaram o projeto horror shop fest,logo de cara conseguiram espaço no tekilas bar e com a noticia de um evento sendo feito se espalhou rapidamente por sorocaba e regiao,todos nos estavamos alegres por esta iniciativa dos dois amigos , entao no dia 10/01/09 eis que acontece oque seria depois o EVENTO QUE ALAVANCARIA TODA A CENA POR TODO O ANO DE 2009! naquela epoca nao imaginavamos td issso eu sei mas se agora olharmso para tras e vee este episodio ;poder ate ser que provavelmente ficariamos a merce ate hj do relento sem alguma festa;evento com nosssa cena/cultura aqui em soroicaba. NA MINHA OPINIAO ESTA DAT JUN TO COM ESTE EVENTO FOI O PONTO ZERO DE TUDO QUE ROLOU DE BOM E DE RUI M PRA NOSSA CENA,pois depois desta evento td começou a tomar uma forma mais solida em sorocaba e a cena começou a andar pra frente com,graças ao horror shop fest o espaço para a cena se abiru e por ventura tbm rosa sombria e super sonic entrarm nessapara fortalecer este laço feito pelo horror shop e sera de obrigaçao de todos nos da cena nao deixar esta porta se fechar novamente!
aqui fica minha homenagem ao horro shopfest juntamente com seus idealizadores lady dool mansom e everton juntamente com este blog !
pessoalmente se eu pudesse lhes daria um trofeu pela atitude tomada por eles pq depois desta festa a cena sombria de sorocaba nunca mais foi a mesma!1
OBRIGADO POR TD LADY DOOL MANSOM
EVERTON
HORROR SHOP FEST


por: LORD LAFON GOTH
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SUPER BALLARDS ALTERNATIVE!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010.
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O MAIS NOVO PROJETO DO GOTHICSTATION!!

O que é o Projeto Absinthe?

O nome do projeto é uma homenagem à bebida destilada “Absinto” que foi muito popular na França durante a Belle Époque (final do século XIX a princípios do Século XX) sendo também a bebida preferida de artistas como Baudelaire, Verlaine, Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde e Toulouse-Lautrec e remete diretamente à algumas características marcantes da época como a cultura cosmopolita, os cafés, cabarés e o clima intelectual e artístico. Uma época em que havia a perfeita integração entre diversão, cultura e arte, algo que se perdeu há muito tempo na sociedade oficial e que nós, Góticos, continuamos insistindo em resgatar... Por associação com todo esse imaginário artístico e boêmio, essa bebida é tradicional em cenas Góticas do mundo inteiro.

O Projeto Absinthe reúne o melhor do Theatro dos Vampiros e de toda nossa experiência ao longo de seis anos na produção de eventos góticos e traz ainda inovações conceituais. Continuaremos com o mesmo compromisso de trazer inovação e manter a qualidade e segurança na cena Gótica/Darkwave de São Paulo. No evento, continuaremos também recuperando os clássicos góticos/darkwave dos anos 80 e 90, e trazendo as melhores novidades do século XXI e, sempre que possível, apresentações de trabalhos artísticos como dança, exposições, DJs convidados, bandas e autores para noite de autógrafos, reafirmando o nosso compromisso de atualização coerente da cena Gótica.

Os descontos e vantagens oferecidos pelo Cadastro do Theatro dos Vampiros continuarão sendo válidos para o projeto Absinthe. Mais detalhes e novidades do projeto Absinthe em
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GOTHICSTATION ESTA ENCERRANDO O PROJETO THEATRO DO VAMPIROS!!

Porque estamos encerrando o Theatro dos Vampiros?


O nome do evento Theatro dos Vampiros foi baseado na obra literária de Anne Rice e foi escolhido em 2003, quando havia forte contexto de temática vampírica na cena Gótica, pois o segundo filme baseado na obra de Rice, “A Rainha dos Condenados” acabara de sair, retomando a popularidade, na subcultura Gótica, de excelentes filmes de temática vampírica dos anos 90 tais como “Drácula” de Coppola (baseado na obra de Bram Stoker) e “Entrevista com o Vampiro” (baseado na obra de Anne Rice). O personagem “Vampiro” sempre esteve presente entre nós através da literatura de horror do século XIX, do cinema Expressionista e nomes de bandas e músicas. Em 2003 o tema voltara à baila, com todo o resgate histórico de literatura cinema, música, vestimentas e etc.


Mas ao longo destes 6 anos, os filmes de temática vampírica lançados, infelizmente, diluiram cada vez mais o personagem “Vampiro” e as referências vem, aos poucos, se perdendo, culminando com os livros/filmes Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e quantos mais forem produzidos desta série que, apesar de serem “bonitinhos”, apresentam um “Vampiro” tão diluído que acabou se tornando, hoje, um ícone da cultura oficial.

Assim, não seria coerente continuarmos a trabalhar numa Subcultura Alternativa, com uma temática que, neste momento é moda na Sociedade Oficial. Quem acompanha nosso trabalho há anos sabe que um dos fatores que mais prezamos é a coerência e, por isso, neste momento, decidimos encerrar o evento Theatro dos Vampiros, cujo nome e marca são registrados em nome de Flávia Flanshaid e permanecerão inativos até que o personagem “Vampiro” saia da mídia e da moda, ou volte a ter um contexto midiático que julguemos apropriado.

Conheça nosso novo Projeto: Projeto Absinthe (estréia em 20/02/2010)


16/01/2010- THEATRO dos VAMPIROS - 70ª Edição -
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ESPECIAIS de discotecagem:
CRUXSHADOWS
PLACEBO
COCTEAU TWINS & COLLECTION D'ARNELL ANDREA
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DISCOTECAGENS: Eletro-Goth & Industrial
80´s & Gothic Classics, Darkwave, Medieval/Ethno/Ethereal
Gothic 90 e 00's, Synth & Darkwave, EBM e 80's
DJs: F. Flanshaid, Kipper e Washington e "I"
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STANDs:
- SECRET GARDEN - gargantilhas de renda
- FATAL ERROR - cyber-goth wear
- GOTHIC STATION- camisetas e livros
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TRANSPORTE GRÁTIS:
a partir do metro Belém até a porta do evento (das 22h30 até 01h00)
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CARTÕES DE CRÉDITO:
Mastercard e Visa (ambos para débito e crédito)
para pagamento da Entrada e para Fichas no caixa do Bar
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Sorteio de BRINDES (somente para os cadastrados!):
Ver Brindes do mês
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ENTRADA:
R$ 15,00 - sem cadastro ou cadastro inativo
R$ 10,00 - para cadastros ativos
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ESTACIONAMENTO:
a menos de 50 metros (R$ 10,00- não conveniado)
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Local: FOFINHO Rock Bar
Av. Celso Garcia, 2728- em frente ao corpo de bombeiros
próximo ao metrô Belém - em S.Paulo- SP
info: 8159 6458 / 8116 8482
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=====IMPORTANTE======
Não é possível fazer cadastro pela Internet.
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CADASTRO: leia o link Cadastro em nosso site
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ANIVERSARIANTES: leia as regras atuais no link Aniversariantes em nosso site
Atenção: Somente aniversariantes cadastrados ganham VIP.
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Caso você tenha ficado com alguma dúvida, por favor, entre em contato
através do e-mail: eventos_goticos@yahoo.com.br
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NOVAS E RAPIDINHAS

-toda quarta feira esta havendo a noite gotica no sound bar!! um belo espaço para nossa cena ! o sound bar fica na rua gonçalves magalhaes em frente ao colgio dom aguirre!

-e no dia 09/01 sabadao o suersonic ira fazer a GOTHIC PARTY no sound bar! com td q temos direitos !!
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ARTIGO DO MOMENTO-morte por tristeza

Nos contos de fada, os príncipes e princesas às vezes morriam de tristeza, agora os pesquisadores revelam que pode haver um fundo de verdade nesse velho mito. Um estudo publicado no jornal, descobriu um elo entre a depressão e a doença do coração, ligação que tem sido "cada vez mais reconhecida", de acordo com o cardiologista Stevem Manoukian.

As pessoas com sintomas depressivos habituais são mais propensas a sofrer um ataque cardíaco, segundo as conclusões de um estudo publicado em Circulation. Num trabalho multicêntrico de seis anos de duração com pessoas maiores de 65 anos, as quais, no início da pesquisa não haviam tido nenhum problema cardíaco, os autores detectaram que aqueles que informaram ter mais sintomas depressivos foram 40% mais propensos a sofrer um ataque cardíaco que aqueles que se sentiam deprimidos menos freqüentemente.

Um total de 4.493 idosos participou do estudo, todos eles inicialmente sem problemas cardíacos. Essas pessoas foram avaliadas anualmente, conforme seu estado de ânimo, segundo uma escala de depressão. Os investigadores concluíram que as mulheres teriam mais sintomas depressivos que os homens. As pessoas casadas, aquelas que não viviam sós, teriam menos pontuação na escala de depressão.

Segundo Curt Furberg, professor de Ciências da Saúde Pública na Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, "este estudo estabelece que os sintomas da depressão são um fator de risco, independente da presença prévia de doenças coronarianas, em pessoas idosas. Isso não significa que os sintomas depressivos causem doenças coronarianas, mas sua presença prediz a enfermidade".

Por outro lado, os que mais pontuação tiveram eram os fumantes, os que teriam impedimentos físicos para desenvolver atividades cotidianas, os que estavam inativos e os que sofriam de obesidade. Furberg encontra três explicações para a relação dessas duas patologias: depressão associada à escassa atividade física devido ao desânimo, estado depressivo que aumenta o estresse emocional e, por último, aumento da produção de radicais livres e ácidos graxos como conseqüência da depressão.



Circulation - American Heart Association

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PLANETA SAO PAULO

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