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PLANETA SÃO PAULO!!!

sábado, 9 de junho de 2012.
16/06/2012- PROJETO ABSINTHE- Gothic & Darkwave (das 23 as 6 hs):
http://www.gothicstation.com.br/projetoabsinthe.htm
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ESPECIAL:
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the CRUXSHADOWS
MINI-ESPECIAIS:
- CORVUS CORAX
- EISENFUNK
- the FIELDS OF NEPHILIM
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Gothic & Darkwave (80's, 90's & 21's)
Medieval, Ethno, Eletro-Goth, Gothic-Rock, Synth, Industrial-Rock, Dark-Cabaret e EBM
OUÇA AS RÁDIOS DOS DJs RESIDENTES
DJs:: Flavia Flanshaid, Kipper, Washington, viescZY e Cris Picelli
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STANDS:
- Gothic Station (livros, camisetas e bottons da linha GS)

- Livraria da Chárlott Deutschland (livros de ficção e literatura fantática)
- Dama da Lua (gargantilhas e acessórios)
- Stand do Pic-Nic Vitoriano SP

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TRANSPORTE GRÁTIS: a partir do metro Belém (das 22h30 até 01h00)
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Sorteio de BRINDES (somente para os cadastrados) :

- 1 exemplar do livro " O Caminho do poço das Lágrimas" de André Vianco, cortesia Livraria da Chárlott Deutschland
- 1 CD promo original "Wave Klasics Vol. 5", cortesia da Wave Records
- 1 exemplar do Livro “Sete Gritos de Terror” de Edson G. Garcia, Ilustr. Kipper, cortesia da Editora Elementar
- 5 ingressos VIP para o Projeto Absinthe de Julho/2012

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BAR: preços e menu
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Veja fotos da casa e infraestrutura e Fotos do evento
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Veja como funciona o Cadastro e suas vantagens
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Veja como funcionam as novas promoções de aniversariantes
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ENTRADA: R$ 15,00
R$ 10,00 - para cadastros ativos
-TODOS OS CARTÕES DE DÉBITO E CRÉDITO SÃO ACEITOS no bar e na portaria.
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local: FOFINHO Rock Bar
av.celso garcia, 2728- em frente ao corpo de bombeiros
próximo ao metro Belém - em S.Paulo- SP - info: 8159 6458
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ESTACIONAMENTO: a 50 metros do local, com seguro
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dúvidas: eventos_goticos@yahoo.com.br


O que é o Projeto Absinthe?
O nome do projeto é uma homenagem à bebida destilada “Absinto” que foi muito popular na França durante a Belle Époque (final do século XIX a princípios do Século XX) sendo também a bebida preferida de artistas como Baudelaire, Verlaine, Rimbaud, Van Gogh, Oscar Wilde e Toulouse-Lautrec e remete diretamente à algumas características marcantes da época como a cultura cosmopolita, os cafés, cabarés e o clima intelectual e artístico. Uma época em que havia a perfeita integração entre diversão, cultura e arte, algo que se perdeu há muito tempo na sociedade oficial e que nós, Góticos, continuamos insistindo em resgatar... Por associação com todo esse imaginário artístico e boêmio, essa bebida é tradicional em cenas Góticas do mundo inteiro.
O Projeto Absinthe reúne o melhor do Theatro dos Vampiros e de toda nossa experiência ao longo de seis anos na produção de eventos góticos e traz ainda inovações conceituais. Continuaremos com o mesmo compromisso de trazer inovação e manter a qualidade e segurança na cena Gótica/Darkwave de São Paulo. No evento, continuaremos também recuperando os clássicos góticos/darkwave dos anos 80 e 90, e trazendo as melhores novidades do século XXI e, sempre que possível, apresentações de trabalhos artísticos como dança, exposições, DJs convidados, bandas e autores para noite de autógrafos, reafirmando o nosso compromisso de atualização coerente da cena Gótica.
Os descontos e vantagens oferecidos pelo Cadastro do Theatro dos Vampiros continuarão sendo válidos para o projeto Absinthe. Mais detalhes e novidades do projeto Absinthe em breve.
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NESTE DOMINGO TEM ANIME SONG!!!!!!!!

MATÈRIA TIRADA DO BLOG O BLOG DO GATO!
http://omiodogato.blogspot.com.br/2012/06/expectativas-animesong-chegando.html

Apaixonante! O evento AnimeSong se iniciou de uma grande aposta de destacar o Jrock em Sorocaba, está agora na sua 3ª edição arrastando a galera de Sorocaba e região!
Com caravanas lotadas, ingressos quase esgotados e uma presença confirmada de aproximadamente 1000 pessoas, o AnimeSong irá marcar a onda de eventos da região, com o tema especial do Dia dos Namorados. Se você está solteiro, o evento terá até Correio Elegante e Cantadas Nerds então, quem sabe você não encontra aquela pessoa? E as bandas terão um repertorio especial, com levadas românticas e quem sabe, você pode pedir uma dedicatória de uma musica pra quem você ama? XD.
Segue aqui a programação do evento!

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É hoje pesssoal!!!


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NOVAS E RAPIDINHAS!!

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DiCaprio quer produzir versão gótica de Chapeuzinho Vermelho 

 

 Se depender do ator Leonardo DiCaprio, o clássico Chapeuzinho Vermelho ganhará uma versão mais apimentada. Através de sua produtora Appian Way, o astro pretende levar às telonas uma versão gótica da trama, que ao longo dos anos já foi refilmada por inúmeros cineastas. David Leslie Johnson, de A Órfã, já está produzindo o roteiro


--------- Hj rola o evento cultural MEMÒRIAS PÒSTUMAS 2 PRODUZIDO POR ED GOTHIC  JUNATAMENTE COM A ROSA SOMBRIA E BLOG GOTHIC SOROCABA,o evento acontece hj as 22:00 horas na praça pio 12  no jd,Santa Rosália  etragam suas poesias  pois  promete muito a noite!!

--------Està sendo planejando um vento dark eletro-cyber  para a casa CARROÇÃO  que seria realizado numa sexta-feira com data ainda não definida,evento trazendo o melhor do dark eletronico e vertentes e com grupos do genero tambèm!! AGUARDEM POR MAIS INFORMAÇÕE!!

-------Em Setembro vai rolar um evento gòtico na cidade de Taubaté  do qual a GOTHIC SOROCABA realizara uma caravana para os interessado  em comparecer juntamente conosco ao evento,as informações ainda estão chegando e postaremos na medida de sua chegada a nossa redação!!!


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A NOIVA GÒTICA DO BOQUEIRÃO

 Nos anos setenta havia uma jovem no bairro do Boqueirão em Curitiba, que só se vestia de preto e vivia passeando no cemitério das redondezas. Ela seguia um estilo de moda chamada na época de dark, que hoje é conhecida como gótica. Esta jovem vivia dizendo que seu sonho era se casar de preto. Certo dia esta moça engravidou e marcou o casamento com um jovem empresário do bairro. No dia da cerimônia, o noivo não apareceu e a jovem suicidou – se, com o seu vestido de noiva preto, dentro do cemitério do Boqueirão. Diz à lenda que o espírito desta moça ainda vaga por lá .
 Há cinco anos atrás fizeram uma passagem no meio deste campo – santo, uma espécie de carreirinho. Certa noite um homem conhecido como Zé estava voltando do seu curso e resolveu passar por este caminho. Do lado esquerdo ele teve a impressão de ver a imagem de uma mulher com o véu preto. Então ele fechou os olhos e saiu correndo. Até hoje não se sabe se foi o fantasma desta noiva gótica que o rapaz viu
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Duas animações góticas chegam aos cinemas em 2012, confira os trailers.



Para quem é fã de Tim Burton e animações góticas, 2012 é um ano cheio de expectativas, já que o diretor reserva para este ano a segunda versão de ”Frankenweenie“, filme que nos anos 80 lançou a carreira de Burton.
Desta vez com produção da Disney, o filme conta a história de um cientista que resolve trazer a vida seu cachorro de estimação que havia morrido. Sustos e surpresas aguardam os fanáticos pelo gênero, já que esse é a primeira animação do diretor, sendo sua última a Noiva Cadáver de 2005.

Mas engana-se quem acha que Burton reinará absoluto entre as animações este ano,  isso porque os estúdios do também gótico Coraline preparam um grande lançamento para o meio do ano, o filme “ParaNorman” , que traz a história de uma cidadezinha no interior americano, que está sendo invadida por zumbis, fantasmas e bruxas. Alguma dúvida de que a animação será sucesso?
Pra quem não gosta de esperar, reunimos os trailers das duas produções logo aqui embaixo. E então das duas animações você não pode esperar para conferir? O retorno de Tim Burton ou dos estúdios de Coraline?
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ParaNorman - Official Trailer 2 [HD HQ]

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Frankenweenie - Official Trailer

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A Mulher de Preto - O Horror Gótico está de volta ao cinema

Sinceramente, se eu fosse o tal Daniel Radcliff ia ficar chateado com o cartaz de "A Mulher de Preto". Dizem que o ator escolheu esse filme para fugir do personagem que lançou seu nome para a fama e estrelato, mas é claro, algum gaiato tinha que colocar em letras garrafais a frase: "Um filme com o ator de Harry Potter" em destaque.

Em letras bem menores, no entanto, está a informação que realmente importa para os fãs do horror: "A Mulher de Preto" é um filme produzido pela Hammer Films.

Para quem não sabe do que estou falando, a Hammer Films talvez seja um dos mais icônicos estúdios britânicos. Entre os anos 50 e 70 ele se notabilizou por produzir alguns dos melhores filmes de horror do período. A especialidade da Hammer eram os filmes de monstros clássicos como Drácula (vivido por Christopher Lee) e Frankenstein (onde o cientista que criava o monstro era quase sempre Peter Cushing). Embora o carro chefe fossem Drácula e Frankenstein eles fizeram muitos outros clássicos de terror gótico.

O ápice da Hammer foi a década de 60, época em que seus filmes atraíam multidões aos cinemas. Nos anos 70, o estúdio ainda conseguiu emplacar alguns filmes razoáveis, mas a decadência já começava a se instalar e produções meia-boca decretaram sua ruína financeira. No início dos anos 80, a Hammer já tinha sumido do mapa.

Em 2007, a Hammer ressurgiu após quase três décadas. O estúdio foi comprado e a marca trazida de volta do limbo. Depois de algumas produções com altos e baixos (como a refilmagem do filme sueco de vampiros "Deixe ela entrar"), o legendário estúdio decidiu retornar ao gênero em que fez história. "A Mulher de Preto" é o primeiro filme da Hammer fiel a sua biografia de Horror Gótico.

Com tanto em jogo, o que esperar?

Duas palavras definem bem esse filme: atmosfera e refinamento.

A Mulher de Preto é um filme de horror como se fazia antigamente, boa parte do filme parece ser uma homenagem aos antigos filmes de casa assombrada e fantasmas. Ele nos poupa de sustos baratos, efeitos digitais mirabolantes e banhos de sangue. O horror que ele conjura está nas entrelinhas, nos longos trechos em silêncio e nas expressões agoniadas dos personagens. Nada do que acontece na tela é gratuito, tudo é bem ponderado e executado. Trata-se de um filme de fantasmas e assombrações que remete aos contos de Edgar Allan Poe e Sheridan LeFanu, decanos do horror vitoriano.

Radcliff faz o papel de Arthur Kipps, um advogado viúvo que no início do século XX é contratado para viajar até o remoto vilarejo de Crythin Gifford na Inglaterra e descobrir se uma mulher deixou algum testamento ou herdeiro para seus bens. É a última chance de Kipps manter seu emprego, conforme avisa seu patrão e ele precisa superar a morte da mulher para o bem de seu filho. A viagem até o povoado é bastante similar a do personagem Jonathan Harker no Drácula de Bran Stoker. Ambientes bucólicos no interior da Inglaterra sempre parecem apavorantes e esse não é diferente.

Alguma coisa não parece certa na cidadezinha e seus habitantes só querer que o forasteiro vá embora e os deixe em paz. Logo ele descobre que a relutância dos moradores tem a ver com as mortes de várias crianças e com um espectro macabro culpado pela tragédia que aflige as famílias: é a tal Mulher de Preto.

A medida que vai bisbilhotando à respeito do mistério, outras perguntas vão surgindo. Quem era a tal mulher misteriosa? Qual a sua relação com o povo da cidade? E o que aconteceu em seu passado que causou tanto sofrimento?

As respostas se encontram na velha mansão que fica no meio de um pântano pra lá de traiçoeiro. O único acesso até o casarão é através de uma estrada engolida quando a maré está alta -- um recurso muito inteligente para salientar o isolamento da propriedade, existindo quase em outra realidade. Quando as estradas fecham, ninguém entra e principalmente ninguém sai.


Enquanto explora a assustadora mansão, uma figura sombria parece observar o advogado. É o tipo de situação bem comum em filmes de terror, mas isso não significa que o roteiro seja previsível. A bem da verdade, o filme se propõe a prestar uma homenagem a elementos clássicos do gênero: o isolamento, a sensação de estar sendo observado, os sussurros e batidas, a cadeira de balanço se movendo sozinha, as sepulturas recentes, os brinquedos sinistros, o nevoeiro impenetrável... nada disso é novo, mas a forma que essas coisas são usadas reforçam os elementos narrativos e deixam uma sensação de deja vu.

Bons filmes de horror na minha opinião precisam construir uma trama que mantenha o espectador em suspense à medida que os segredos vão sendo mostrados. A Mulher de Preto consegue criar interesse colocando o espectador na perspectiva do personagem principal. Enquanto Kipps investiga a casa assombrada, a câmera o segue para todo o lado e nós vemos exatamente o que ele vê. A inquietante impressão que alguma coisa está observando é transferida para nós. Trata-se de um filme que se esforça em criar uma atmosfera propícia ao suspense e a partir dele envolve o público.
O elenco é bem equilibrado e correto. Com uma atuação surpreendentemente madura, Radcliff consegue convencer como um sujeito amargurado e dividido entre o dever profissional e a obrigação familiar. Embora seja difícil desassociá-lo imediatamente de Harry Potter e aceitá-lo como o pai de um garotinho, ele merece elogios pela tentativa de fazer algo diferente. O restante do elenco dá um excelente apoio, sobretudo Ciáran Hinds um daqueles coadjuvantes de luxo que quase sempre roubam a cena. No papel de um sujeito afetado pela tragédia e cuja família ainda sofre com o choque da morte de um ente querido, ele concede dignidade ao seu personagem, o único na cidade a ajudar o forasteiro a ir até o fim em busca da verdade.

O final amarra perfeitamente uma narrativa angustiante sobre uma vingança cujo fogo não se apaga.

Com uma bela reconstituição de época, figurino impecável e uma música evocativa, a Mulher de Negro é um filme capaz de surpreender. Sem dúvida ele vai deixar um sorriso na face daqueles que gostam de histórias de fantasmas como se fazia nos velhos tempos.


Nos tempos da Hammer.
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O estilo gótico de Shirley Jackson e como ele lida com a realidade

Quem gosta de ler sabe que muitas vezes, quando se pega um bom livro, daquele que prende a sua atenção, é difícil parar de lê-lo. Essa é a sensação que se tem com os textos escritos por Shirley Jackson, a dama americana da literatura gótica.
Seus livros ainda não foram publicados no Brasil. Mas a obra que é a razão deste texto existir foi publicada em Portugal, pelo nome de Sempre Vivemos no Castelo (no original do inglês - We Have Always Lived in the Castle). Sempre Vivemos no Castelo foi a última obra publicada pela autora, em 1962, antes de sua morte, três anos depois. Jackson escrevia contos de mistério e terror, que vieram a inspirar autores como Stephen King.
No livro, conhecemos os remanescentes da familia Blackwood Tio Julius, Merricat e Constance. Juntos eles moram na antiga mansão da família, em um grande terreno no interior dos Estados Unidos. Uma família estranha, talvez uma versão menos simpática dos Addams, eles vivem distantes da pequena cidade e de seus habitantes, de todas as formas possíveis.

Um grande mistério ronda a residência dos Blackwood. Durante o jantar, alguns anos antes, a maior parte da família havia sido envenenada. Todos suspeitavam de Constance, a irmã mais velha, isso acabou levando a irmã a viver em completa reclusão, jamais deixando a velha casa. Enquanto isso Merricat era obrigada a realizar todas as tarefas que a levavam para a vila. Lá Merricat era humilhada por todos seus habitantes.
A beleza do trabalho de Shirley Jackson está no terror completamente ligado à realidade. Aqui, os monstros fazem parte da sociedade. São os habitantes com uma mente fechada que acabam, em um ponto da história, apedrejando a casa das irmãs e as levando a completa reclusão. Merricat e Constance Blackwood, apesar de tratarem bem seu velho tio, são vistas como incognitas e nesta pequena cidade isto é inaceitável.
As características das irmãs que repelem os demais, são a razão do fascínio do leitor. Nos envolvemos a tal ponto de esperarmos que algo de bom aconteça com elas. Mas entre o assassinato não resolvido e seus vizinhos preconceituosos, o final para as irmãs Blackwood não parece muito promissor.
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Miss Gothic 2012 serà em Agosto!

O tão esperado e polêmico evento gòtico está marcado para o dia 11 de agosto agora,e já tem como atração MARYLIN MANSON COVER feito pela banda THE NOBODIES,a tração tambèm da dj Isis Corvus do Modus Noctunus e esperando a confirmação o dj Berzek tambèm,havera uma super atração de cello especial no evento,a já tradicional cerimônia para a miss gothic 2012,exposições no locale diferentres surpresas,ainda este m~es o flyer oficial do evento já estar  no blog que vc verá aqui na integra em primeira mão!!!1

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Gótico Tropical

Daniel Serravalle de Sa (autor de “Gótico Tropical: O Sublime e o Demoniaco em O Guarani”), escreveu um interessante artigo acerca da presença da literatura gótica inglesa no Brasil e consequente influência no romance brasileiro. Para ler no The Gothic Imagination.
Until the 1990s, there was not much evidence as to the existence of British novels arriving in Brazil. Therefore, it was not unusual for Brazilian historians, critics, and cultural commentators to deem irrelevant their impact on local writers, let alone that of Gothic novels. However, more recent studies demonstrate that a considerable number of novels circulated in Rio de Janeiro in the nineteenth century were in fact British, and many of those were Gothic novels.
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Especulações sobre Ann Radcliffe

Uma das figuras mais proeminentes da literatura gótica, Ann Radcliffe ainda hoje intriga os estudiosos por, apesar do seu sucesso, ter posto fim à sua carreira literária com a publicação de The Italian em 1797. Num artigo publicado na mais recente edição do Romantic Textualities, Jacqueline Howard (Reading Gothic Fiction: A Bakhtinian Approach) levanta a hipótese da autora ter, afinal, publicado anonimamente mais dois romances.
O número 20 do Romantic Textualities pode ser descarregado em PDF neste link, incluindo também críticas a The Mountain Bard de James Hogg e a The Gothic and Catholicism: Religion, Cultural Exchange and the Popular Novel, 1785–1829 de Maria Purves, ambas de especial interesse para os apreciadores de literatura gótica.
Romantic Textualities: Literature and Print Culture, 1780–1840 is a peer-reviewed online journal that focuses on the interface between literature, book history and material cultures during the Romantic era. Romantic Textualities disseminates scholarship in a variety of forms: peer-reviewed essays, reports and bibliographical checklists, and review articles. Essays have included studies as diverse as Wordsworth and the rise of copyright, metropolitan art criticism, travel writing, pugilism, sentimental fiction and morality, Gothic bluebooks and discourses of gardening.
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PLANETA SÃO PAULO

sábado, 14 de abril de 2012.
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Johnny Depp é um vampiro gótico em novo filme

quinta-feira, 22 de março de 2012.
Está disponível o primeiro trailer de «Dark Shadows», o novo filme de Tim Burton baseado na série televisiva com o mesmo nome que passou nos anos 60. Nestas primeiras imagens, um projeto do realizador de «Eduardo Mãos de Tesoura», Johnny Depp aparece como um gótico.
«Dark Shadows» é um filme de horror, mas que acaba por ser uma comédia. A história centra-se na personagem de Barnabas Collins, interpretado por Depp. «Dark Shadows», refira-se, é inspirado na série gótica, «Dark Shadows», que teve 1.225 episódios. A série apresentava aos telespetadores uma miríade de histórias macabras de vampiros, bruxas, fantasmas e zombies.
Michelle Pfeiffer, Chloe Grace Moretz, Jackie Earl Haley e Helena Bonham Carter também fazem parte do elenco do filme que estreia no dia 11 de maio, nos EUA.
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HELL SOUND promete aquecer a Dark House!! DIA 31

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Novo trailer de Sombras da Noite revela participação de Alice Cooper

Foi lançada uma nova versão do trailer de “Sombras da Noite” (Dark Shadows), terrir (terror cômico) dirigido por Tim Burton. A única novidade do vídeo é a participação do cantor Alice Cooper, que aparece pela primeira vez no material promocional do filme gótico. Ele surge interpretando a si mesmo e cantando o clássico “No More Mr. Nice Guy” no final do trailer.
“Sombras da Noite” marca a oitava parceria entre Johnny Depp e o cineasta Tim Burton, que já trabalharam juntos em “Alice no País das Maravilhas” (2010), “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (2005) e mais quatro filmes. O longa-metragem é inspirado na soup opera gótica de mesmo nome, que teve 1.225 episódios exibidos entre 1966 e 1971 nos EUA. A novela apresentava aos telespectadores histórias macabras de vampiros, bruxas, fantasmas e zumbis, em torno da velha mansão da família Collins.
Na versão do cinema, Johnny Depp interpreta o vampiro Barnabas Collins, que volta ao mundo dos vivos em 1972 para enfrentar a bruxa Angelique Bouchard (Eva Green, que também foi bruxa na série “Camelot”) e salvar a família de seus herdeiros. A estreia está marcada para 11 de maio nos EUA.
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Diálogos Satânicos

Por: Paulo Lucas
Mauricio Lemos é um jornalista com graduação em psicologia. Ele sempre fora cético em relação as coisas do outro mundo. Sempre acreditou que somente gente simples e iletrada acredita em coisas sobrenaturais. É assim até o dia em que ele mesmo passa ver um demônio em forma de uma maltrapilha menina de doze anos.
Tudo isto começa quando seu tio da Bahia lhe deixa uma propriedade em Campinas após o falecimento. Crente que está tendo um surto psicótico, Mauricio se muda para a nova propriedade com a namorada Sandra e o filho dela Cauã. Tudo muda quando o menino de oito anos vê o mesmo demônio que Mauricio. Assombrada Sandra pega o menino e deixa Mauricio só com o seu tormento.
Desesperado, o jornalista parte em busca da ajuda de um famoso teólogo. Mas, o embate final começa quando Mauricio se depara pessoalmente com o próprio Satanás em pessoa. E na longa noite que se segue eles travam verdadeiros Diálogos Satânicos.

GOSTOU DA RESENHA E DESEJA ADQUIRIR O LIVRO,CLIQUE AQUI!
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PLANETA SÃO PAULO ESTÁ COM AGENDA PARA BRILHAR OS OLHOS!!!







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Clan of Xymox no Brasil 2012: banda darkwave/gothic rock toca em São Paulo


A banda de darkwave/gothic rock Clan of Xymox confirmou uma apresentação no Brasil em maio de 2012! O show será em São Paulo na casa de shows Inferno Club em uma mega-festa que ainda conta com a banda The Arch, desfile de moda gotica Loja Profecias e Djs Convidados Zowie e Langsuyar. Os ingressos já estão à venda.


Informações gerais:

Data: 18 de maio de 2012 (sexta-feira) - São Paulo/SP
Abertura: The Arch.
Local: Inferno Club (Rua Augusta 501 - Centro)
Horário: 23h às 04h30
Ingressos:
- Pista R$80,00 (Promocional Antecipado e Estudante) + 5,00 de Taxa de Envio.
Pontos de venda:
- Ingressos já disponíveis online através da loja virtual Dark Dimensions: www.darkdimensions.com.br


http://agendametal.com.br/noticias.php?id=3972&s=1
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THE MISSION VOLTA AO BRASIL EM MAIO DE 2012


Se eu estiver errado, corrija-me, caro, raro e corajoso leitor: essa é a terceira vez que o Mission aporta pra shows no Brasil. A primeira passagem foi em 1999 e a segunda, em 2002.
Em 2010, a banda saiu em turnê com os fundadores da banda, Wayne Hussey (vocalista e guitarrista), Craig Adams (baixista) e Simon Hinkler (guitarrista), em comemoração aos 25 anos da banda. É essa turnê (agora com 27 anos de banda) que chega ao Brasil em maio de 2012.
Wayne Hussey, porém, é praticamente um paulista: mora em São Paulo e é casado com uma brasileira. O Mission gravou “God Is A Bullet”, o disco de 2007, no estúdio dele, o “Green Room”. Mas Adams e Hinkler se juntam a ele pra essa visita.
Os discos mais famosos do Mission foram gravados e lançados na década de 1980: “God’s Own Medicine” (1986) e “Children” (1988). Você certamente já ouviu essa praga, que tomou muito à época:

Mas por que vale o esforço? Além do saudosismo óbvio pra trintões e quarentões, dá pra ouvir “Wastetland”, “Bridges Burning”, “Garden Of Delight”, “Stay With Me”, “Sacrilege”, “Beyond The Pale”, “Fabienne” e, pra mim a melhor, “Tower of Strength”. Mas principalmente porque o Mission era muito bom nas escolhas das coveres. O álbum de versões e raridades “The First Chapter”, de 1987, é um bom exemplo.
Exemplo bom: “Like A Hurricane”, do Neil Young:

THE MISSION
27 de maio de 2012 (domingo)
Cine Joia
Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SP
Ingressos
1º Lote: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia)
2º Lote: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia)
3º Lote: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)


Escrito por Fernando Augusto Lopes 

http://www.botequimdeideias.com.br/flogase/the-mission-volta-ao-brasil-em-maio-de-2012/
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Leaves' Eyes e Atrocity no Brasil em 2012: show em São Paulo confirmado


Eles estão de volta! Depois de passar pelo Brasil em 2010 com a famosa turnê intitulada "Beauty & The Beast Festival Tour", as bandas Atrocity e Leaves' Eyes retornam ao nosso país em julho de 2012.

A turnê está sendo realizada pela produtora Dark Dimensions que também está trazendo ao Brasil o vocalista Sebastian Bach (abril), Clan Of Xymox (maio), Michael Monroe (maio) e Apocalyptica (Junho).

Até o momento apenas uma apresentação foi anunciada, no dia 8 de julho (domingo) em São Paulo na casa de shows Carioca Club.

http://agendametal.com.br/noticias.php?id=4019&s=1
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ANDROGINIA

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012.




Na mitologia

Andrógino é, também, segundo o livro "O Banquete", de Platão, uma criatura mítica proto-humana. No livro, o comediógrafo Aristófanes descreve como haveriam surgido os diferentes sexos. Havia antes três seres: Andros, Gynos e Androgynos, sendo Andros entidade masculina composta de oito membros e duas cabeças, ambas masculinas, Gynos entidade feminina mas com características semelhantes, e Androgynos composto por metade masculina, metade feminina. Eles não estavam agradando os deuses, que os resolveu separar em dois, para que se tornassem menos poderosos. Seccionado Andros, originaram-se dois homens, que apesar de terem seus corpos agora separados, tinham suas almas ligadas, por isso ainda eram atraídos um por o outro. O mesmo ocorre com os outros dois. Andros deu origem aos homens homossexuais, Gynos às lésbicas e Androgynos aos heterossexuais. Segundo Aristófanes, seriam então dividos aos terços os heterossexuais e homossexuais.
Androginia refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino nem feminino.
Pessoa que se sente com uma combinação de características culturais quer masculinas (andro) quer femininas (gyne). Isto quer dizer que uma pessoa andrógina identifica-se e define-se como tendo níveis variáveis de sentimentos e traços comportamentais que são quer masculinos quer femininos.

Conceito de androginia humana

O andrógino é aquele(a) que tem características físicas e, em aditivo, as comportamentais de ambos os sexos. Assim sendo, torna-se difícil definir a que gênero pertence uma pessoa andrógina apenas por sua aparência.
Andróginos que prezam por sua androginia normente utilizam de adereços femininos, no caso de homens, ou masculinos, no caso de mulheres, para ressaltar a dualidade. Dado isso, tende-se a pressupor que os andróginos sejam invariavelmente homossexuais ou bissexuais, o que não é verdade, uma vez que a androginia ou é um caráter do comportamento e da aparência individual de uma pessoa ou mesmo sua condição sexual psicológica, nada tendo a ver com a orientação sexual (ou identificação sexual), ou seja a atração erótica por determinado parceiro. Desse modo, pessoas andróginas podem se identificar como homossexuais, heterossexuais, bissexuais, assexuais, ou, ainda, pansexuais.

Conceito na psicologia

Na psicologia, androginia é uma disforia de gênero rara que é responsável por uma condição psíquica em que o indivíduo se identifica como não sendo nem homem nem mulher, mas como uma pessoa de sexo mentalmente híbrido, o que se reflete em seu comportamento. Dentro da psicologia, Sandra Bem desenvolveu um teste no qual considera-se a masculinidade e feminidade num plano bidimensional. Nessa modelagem, pessoas com traços significativos para a masculinidade e feminilidade obtidos, por exemplo, através do Inventário de Papéis Sexuais de Bem poderiam ser consideradas como andróginas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) calcula que haja em torno de seiscentos mil verdadeiros andróginos no mundo atualmente Os Andróginos possuem por natureza aptidão artística e criatividade o que podemos verificar principalmente no meio musical. Além disso os portadores desse caráter psíquico/comportamental expressam valores de Q.I. elevados e uma percepção mais ampla dos relacionamentos humanos uma vez que analisam seu meio de convívio de vários pontos de vista diferentes. Estudos revelaram que os portadores de androginia são em sua grande maioria ansiosos e excêntricos. Para a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung, andrógino se refere a uma integração dos pares de opostos anima und animus, respectivamente o feminino e o masculino ambas características ao mesmo ser.

A androginia pode ser confundida com hermafroditismo. No entanto, eles são conceitos diferentes, já que este consiste na presença de genitália, interna e externa, ambígua; e aquele se refere a pessoas do sexo masculino e feminino que possuem características físicas que fazem com que se apresentem semelhantes ao sexo oposto.
Assim, muitos andróginos se aproveitam desse diferencial para reforçar essa característica, utilizando roupas, acessórios, corte de cabelo, maquiagem e comportamentos duais, ou que caracterizam o outro sexo; aumentando ainda mais a dificuldade em defini-los pelo gênero, tendo apenas como parâmetro a aparência física.
Por se tratar de um comportamento não muito convencional, muitos artistas se utilizam dessa ideia; e pelo mesmo motivo, algumas pessoas julgam que andróginos são, invariavelmente, homoafetivos, o que não é verdade. Na moda, esse tema é bastante explorado, não sendo raro vermos desfiles com mulheres de rosto angular com cabelo curto e terno, e homens de traços mais delicados, cabelos longos e lápis nos olhos. Além disso, pessoas insatisfeitas com a estereotipia dos papéis sexuais podem recorrer à androginia como forma de protesto.
Para quem pensa que a androginia é uma onda contemporânea, tal ideia está errada. Basta nos remetermos às esculturas da Grécia Antiga, figuras clássicas de Da Vinci e à obra “O Banquete”, de Platão, que registra a existência de três tipos de homens: os machos, fêmeas e andróginos (que seriam um único indivíduo com as características destes dois); sendo estes castigados por Zeus e sentenciados à irreversível separação física, tornando-se indivíduos fragmentados.

Importante:
Na psicologia, esse termo também é utilizado para se referir a um transtorno de identidade de gênero, no qual o indivíduo não se reconhece como homem nem como mulher, mas como o conjunto dos dois. Vale lembrar que a androginia, no caso em questão, não está, necessariamente, relacionada ao hermafroditismo e tampouco ao contexto utilizado nesta produção.
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VISUAL KEI




Visual kei (ヴィジュアル系 visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou Visual Rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo, orgão, cravo e piano (exemplo de bandas que utilizam esta influência seriam MALICE MIZER, Moi dix Mois, Sito Magus e Versailles). Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.

Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são, X JAPAN,D, D’ERLANGER, NIGHTMARE , DEAD END, BUCK-TICK, Kamaitachi e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como BUCK-TICK, X JAPAN, LUNA SEA, Kuroyume, MALICE MIZER, SHAZNA e outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como Nightmare,Moi dix Mois, D'espairsRay, BLOOD, Art Cube, Kagerou, Kagrra,, Onmyo-Za,Alice Nine e the GazettE iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.

A música visual kei

Apesar de ser um termo a princípio referente à imagem das bandas, "visual kei" pode referir-se também à música das mesmas, uma vez que várias delas produzem ou produziram músicas de sonoridades que não se encaixam em outros rótulos existentes.
Algumas das sonoridades clássicas do visual kei teriam se caracterizado entre as décadas de 1980 e 1990, consolidando-se na última. Tais sonoridades teriam sofrido influências de estilos musicais como hard rock, punk rock, pós-punk, ska, etc e incluem características, entre outras, como:
  • Guitarra executando notas limpas (ou com um efeito de overdrive muito leve) com frequência; Exemplos:

Artista Música Álbum/single Ano
Kuroyume neo nude Mayoeri Yuritachi ~ Romance of Scarlet 1994
La'Mule Curse Curse 1999
Die In Cries MELODIES VISAGE 1992
Kagerou Nawa Hakkyou Sakadachi Onanist 2001
  • Guitarra executando riff com notas mortas com frequência; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
Laputa Chemical Reaction Jako 1998
PIERROT Enemy PRIVATE ENEMY 2000
Aliene Ma'riage Tsumi to Batsu Le Soireé 1999
BUCK-TICK SEXUALxxxxx! SEXUALxxxxx! 1987
  • Linhas de baixo proeminentes, frequentemente trabalhando com grooves e fraseados que conduzem a base da harmonia enquanto as guitarras preenchem a mesma e incrementam o ritmo da canção; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
LUNA SEA Déjàvu IMAGE 1992
D'ERLANGER DARLIN' BASILISK 1990
Kagrra, Nue no Naku Koro Nue 2000
Janne Da Arc Sakura D.N.A 2000
  • Alguns trabalhos que primam pela polifonia entre duas ou mais guitarras e um baixo, de modo que cada instrumentista evite apenas repetir a mesma linha de outro, buscando consideráveis variações rítmicas e/ou harmônicas; Exemplos:
Artista Música Álbum/single Ano
LUNA SEA ROSIER MOTHER 1994
Dir en grey Yurameki GAUZE 1999
MALICE MIZER Tsuioku no Kakera Voyage ~sans retour~ 1996
La'cryma Christi Blueberry Rain Sculpture of Time 1997

  • Em termos de ritmos de bateria, o visual kei utiliza diversos, de acordo com a necessidade de cada música, buscando referências em suas variadas influências. Exemplos de alguns ritmos mais comumente usados podem ser encontrados nas músicas supracitadas.
  • Outra característica notável são os tipos de melodias utilizadas. De fato, a música japonesa em geral parece trabalhar com melodias que normalmente diferem consideravelmente de padrões melódicos ocidentais. No j-rock (e, consequentemente, também no visual kei), essas melodias são marcadas por características como variação e alcance de notas consideravelmente distantes (por vezes, com mudanças súbitas) e emoções mais intensas ou que percorram caminhos notavelmente diferentes (mais melancólicos, por exemplo) do que os de melodias ocidentais; Exemplos:

Artista Música Álbum/single Ano
GLAY Glorious BEAT out! 1996
L'Arc~en~Ciel Blurry Eyes Tierra 1994
Kuroyume autism -Jiheishou- Mayoeri Yuritachi ~ Romance of Scarlet 1994
D'ERLANGER LA VIE EN ROSE LA VIE EN ROSE 1989

Obs.: Apesar de alguns dos exemplos supracitados serem músicas lançadas durante a década de 2000, ao ouvi-las, percebe-se claramente que as mesmas possuem elementos estabelecidos no meio visual kei durante as décadas de 1990 ou 1980.
Já existia uma boa variação de estilos entre as bandas visuais até a década de 2000. Após o início da mesma, tal variação cresceu ainda mais, buscando novas e ainda mais diversificadas fontes de inspiração. Entre diversos casos, pode-se citar o do grupo Kagrra, que combinou o rock do visual kei com música tradicional japonesa e deu origem ao que chama de "neo-japanesque"; o do Merry, que mistura em seus trabalhos elementos de jazz, punk e rock’n’roll tradicional; e o de Miyavi, que desenvolveu um estilo solo onde realiza diferentes funções ao mesmo tempo como cantar, tocar violão com técnicas pouco comuns na utilização do mesmo como slap e executar percussão em um gigpig e/ou no corpo do próprio violão. Adiante, Miyavi combinou este estilo a uma abordagem mais pop e hip hop, contando com o apoio de uma banda que inclui DJ, MC/beatboxer e sapateador, gerando o que ele nomeou como "neo vizualism".
Um caso que parece já ter servido de inspiração para diversas outras bandas é o do Dir en grey. Em 2002, o grupo começou a adicionar elementos do nu metal à sua música, característica que prevalece até hoje em seus trabalhos. Na mesma época, o MUCC começou a fazer uma mistura semelhante, porém com outra roupagem. No entanto, devido a semelhanças sonoras que abrangem, por exemplo, padrões de riffs e linhas vocais, é possível que tenha sido o Dir en grey o grupo inspirador de bandas como the GazettE, girugämesh, RENTRER EN SOI e Sadie (que inclui ex-roadies do Dir en grey).

Principais subgêneros

Existem vários textos amadores na internet descrevendo supostos subgêneros associados ao visual kei sem fontes citadas. Muitas bandas são também arbitrariamente associadas a determinados estilos, apesar de nunca terem assumido o rótulo ou sequer se parecerem com bandas que assumiram o rótulo (exemplo: Dir en grey erroneamente associado ao eroguro kei). Abaixo, algumas informações mais concretas sobre o assunto.

Nagoya kei

Um dos termos genéricos usados para designar as bandas de visual kei cujas atividades se concentram nos arredores de uma determinada cidade ou região japonesas, no caso, Nagoya. O exemplo mais representativo do nagoya kei é Kuroyume. Essas bandas ganharam força por volta de 1990 e prosperaram no cenário de gravadoras independentes. Também houve diversas bandas que atuaram no cenário das grandes gravadoras, mas como a popularidade do visual kei começava a diminuir rapidamente, também houve diversas bandas que duraram pouco tempo. Também há bandas que continuaram atuando mesmo após a queda da popularidade do visual rock, tais como ROUAGE, Laputa e FANATIC◇CRISIS.
Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias. A tendência de pessoas de Nagoya não simpatizarem com pessoas da região de Kanto, particularmente da cidade de Tóquio, teria feito com que essas bandas atuassem próximas uma das outras, o que pode ter contribuído para um ambiente mais fechado, onde as características peculiares desse estilo puderam tomar forma.
Segundo o site JmusicEuropa, o Nagoya kei tem três gerações: a primeira (até 1997), representada por bandas como Kuroyume, ROUAGE e Silver Rose, a segunda (1997 até 2002), representada por bandas como deadman, Blast, BERRY e GULLET, e a terceira (2003 até atualmente), representada por bandas como lynch., UnsraW e DEATHGAZE. Em entrevista ao site JmusicEuropa, Reo, guitarrista do lynch. e ex-guitarrista do GULLET, tenta explicar o motivo da criação de um rótulo do movimento visual kei exclusivo para Nagoya: "Eu acho que a conexão entre seniores, juniores e colegas é mais forte do que em outras regiões. Nós sempre assistimos a shows de nossos colegas, seniores e juniores, então somos influenciados por eles, naturalmente. Das pessoas a nossa volta, temos um ar peculiar, eu acho. (…) Somos influenciados no modo de pensar e vários outros aspectos além da música, então parecemos similares nisso para bandas de outras regiões, eu acho. Nagoya tem uma população menor do que as de Tóquio ou Osaka, então a cena musical é bem condensada. (…) Eu acho que a influência da primeira geração de bandas obscuras e bacanas como Kuroyume e ROUAGE ainda está presente hoje."

Angura kei e eroguro kei

"Angura" é uma palavra japonesa equivalente à inglesa "underground", um termo que designa manifestações alternativas e de pouca exposição na mídia. O conceito do angura kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contracultura, se opondo à invasão cultural estadunidense—que começou após a Segunda Guerra Mundial.
Desde o início dos anos 1990, a música angura kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura—um rock despretensioso, misturado com cultura nipônica. Um famoso exemplo de angura kei é a banda Inugami Circus Dan, formada por três homens e tendo no vocal uma mulher, algo incomum no visual kei.
A palavra "eroguro" é uma mistura adaptada para o japonês das palavras "erotic" ("erótico" em inglês) e "grotesque" ("grotesco" em inglês). O termo "eroguro kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920, expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento visual kei. Temas decorrentes do eroguro kei são representações decadentes de sexualidade, horror chocante e humor sádico, embora isto não seja uma regra (vide próximo parágrafo).
Um grupo reconhecido como pertencente ao eroguro kei é o extinto cali≠gari. Seu single "Kimi ga Saku Yama" (de 2000) tinha como tema a necrofilia. O CD trazia estampado o resultado de uma pesquisa feita com cem estudantes colegiais: "Você gosta de necrofilia?" -- 42% responderam "não", 29% responderam "sim", 19% ficaram indecisos e 10% não responderam.
Uma banda que assume claramente o rótulo de eroguro kei é Merry, que teve algumas capas de discos criadas pelo renomado quadrinhista eroguro Suehiro Maruo. Estas definições de angura kei e eroguro kei não são definitivas ou absolutas. As informações sobre os assuntos disponíveis em idiomas ocidentais são escassas ou, em muitos casos, de baixa confiabilidade, por serem textos que frequentemente expressam as visões pessoais de fãs. Algumas vezes, é difícil definir até mesmo se uma banda é na verdade eroguro ou angura. MUCC é um grupo associado por muitos fãs ao eroguro kei, embora não haja evidências de que algum trabalho do MUCC encaixe-se em tal rótulo. Outros exemplos de bandas associadas ao angura kei e/ou ao eroguro kei são Guruguru Eigakan e Dagashi Kashi

Oshare kei

Encaixam-se neste rótulo bandas que se vestem com roupas "fashion" (com mais pormenores e mais vistosas). Esses grupos explodiram na cena indie entre 2002 e 2004. Diz-se que este movimento tem suas raízes nos trabalhos do baroque.
No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e "coloridas" do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de um ritmo mais animado. Bandas representativas são AN CAFE, Ayabie, Charlotte, Aicle, SuG , entre outras.

Ex-bandas visuais

É muito comum que, com o passar do tempo, bandas visuais adotem uma imagem menos elaborada das que as caracterizaram como uma banda de visual kei, frequentemente realizando mudanças também em seu som e no seu comportamento no palco. Existe controvérsia dos fãs entre si e entre os veículos da mídia, também entre si, de quando uma banda ou um artista deixam de participar do movimento visual kei.
Um caso clássico desta controvérsia é o do grupo Dir en grey. Um dos maiores representantes do visual kei no final da década de 1990 e no início da de 2000, a banda atualmente se apresenta trajando roupas como camisetas e calças jeans comuns e tocando um som com influências de rock e metal pesados ocidentais. No entanto, mesmo após a mudança, alguns textos continuam referindo-se a eles como banda visual

Em outros casos, pode haver confusão gerada pelas próprias atitudes, trabalhos e declarações de um artista. O cantor Gackt foi vocalista da banda visual MALICE MIZER. Quando iniciou sua carreira solo, adotou um visual bem mais casual, abandonando a maquiagem pesada e cabelos excêntricos e usando roupas menos trabalhadas. Além disso, sua música não possui características semelhantes com os sons clássicos do visual kei dos anos 1990, tampouco com os sons de bandas mais recentes que se inspiram nos mesmos. Apesar de tudo, Gackt considera-se um artista de visual kei.

Grafias de nomes de bandas e trabalhos do visual kei

No geral, os japoneses frequentemente trabalham a estética das palavras escritas com algarismos romanos, por eles chamados de "romaji". Diferente da cultura Ocidental, na qual nomes próprios normalmente são escritos apenas com a primeira letra maiúscula e as seguintes minúsculas, na cultura japonesa há nomes gravados de diversas formas diferentes. No mercado fonográfico do Japão—o que inclui artistas visuais, logicamente—encontram-se nomes de bandas e artistas gravados oficialmente apenas com letras maiúsculas (ex. BUCK-TICK, PIERROT), apenas com minúsculas (ex. hide, deadman), com misturas de maiúsculas e minúsculas (ex. KuRt, HIZAKI grace project), com apóstrofos (ex. La'Mule, La'cryma Christi), tios (L'Arc~en~Ciel, Fine~A’rts), pontos finais (LAB. THE BASEMENT,alice nine., ANNY’s LTD.), vírgula (Kagrra,), dois pontos (ZI:KILL, DAS:VASSER), os mais diversos sinais gráficos (cali≠gari, Lυτёη∀), tradução de ideograma com letra trocada (雅-miyavi- – os japoneses pronunciam "miyabi" de qualquer modo, pois trocam o "v" pelo "b" na hora de falar), etc.
Há casos com diferentes romanizações oficiais adotas por alguns artistas. Por exemplo, os trabalhos da banda Dir en grey, que romaniza com todas as letras maiúsculas todos os títulos de discos, músicas e etc. que originalmente são escritos com ideogramas . Outro exemplo de mudança de grafia quando há romanização é o nome do músico Miyavi, que em textos em inglês escreve-o com a primeira letra maiúscula, em vez de apenas retirar o ideograma e usar a primeira letra minúscula, como na grafia original usada durante vários anos a partir de 2002

Visual kei no Ocidente

A base de fãs ocidental do visual kei compõem-se principalmente por não-descendentes de povos asiáticos. A despeito do consumo de música asiática por parte de descendentes que vivem no Ocidente, o visual kei e o j-rock (rock japonês) começaram a conquistar fãs ocidentais com grande quantidade e frequência entre o final da década de 1990 e o início da de 2000, divulgados de fãs para fãs pela Internet e pessoalmente ou mesmo com uma promoção profissional realizada através de trilhas sonoras de desenhos animados produzidos no Japão. A maioria dos artistas japoneses de rock apreciados no Ocidente são visuais e não possuem envolvimento com animações.
Ainda na primeira metade da década de 2000, o cenário no Ocidente tornou-se propício para que bandas e gravadoras investissem nele oficialmente, lançando discos e realizando shows. Um dos primeiros shows de visual kei realizado no Ocidente de que se tem notícia ocorreu com a banda DuelJewel na cidade de Houston, Texas, Estados Unidos, em 2002. A apresentação foi uma das atrações do evento A-kon, uma ação que visava atrair, a princípio, interessados pela cultura pop japonesa em geral. Alguns dos primeiros lançamentos de visual kei no Ocidente foram realizados pela empresa francesa Mabell em 2004 e incluíam discos de bandas como KISAKI PROJECT e Vidoll. A partir desta época, cada vez mais grupos visuais começaram a tocar na Europa, principalmente em shows próprios, não atrelados a eventos que envolvem outras atividades além da música. Entre estes grupos estão BLOOD, D'espairsRay, Moi dix Mois, KISAKI PROJECT, Kagerou, deadman, Ayabie, Onmyo-Za, the GazettE, Dio e tantos outros.
Com o tempo, o número de fãs de visual kei e j-rock foram aumentando no Ocidente, onde o rock japonês tornou-se, assim como no Japão, um segmento de arte e entretenimento independente de outros da cultura pop japonesa. Na Alemanha, foram criados dois selos que trabalham exclusivamente com bandas japonesas de rock (visual kei, em sua maioria), a Gan-Shin Records (uma parceria da loja Neo Tokyo com a empresa de marketing musical Brainstorm) e a CLJ Records. Apesar de serem alemães, os selos distribuem discos e promovem shows em toda a Europa.
A grande mídia européia notou o fenômeno visual kei no Ocidente. Revistas, rádios e canais de TV realizaram especiais sobre visual kei e j-rock e passaram a acompanhar as carreiras de alguns artistas e noticiar suas realizações.
Bandas como MUCC, D'espairsRay, Moi dix Mois e Kagerou chegaram a participar de festivais como Wacken Open Air, Wave Gothik Treffen e Rock am Ring, cuja edição 2006 teve o Dir en grey entre suas atrações principais.
Nos Estados Unidos, a cena é consideravelmente menos aquecida do que na Europa, com menos lançamentos e menos shows. No entanto, alguns fatos ocorridos no país chamam atenção. No final de 2006, o videoclipe "SAKU", do Dir en grey (lançado originalmente em 2004, uma época em que a banda ainda se considerava visual kei[10]) foi eleito o clipe de metal do ano pela audiência do programa Headbangers Ball, da MTV2.[11] Em 2007, ocorreu o primeiro festival de rock japonês no Ocidente, Jrock Revolution, em Los Angeles, nos dias 25 e 26 de maio. Promovido por YOSHIKI (X JAPAN, Skin), o evento contou com apresentações de nove bandas/artistas visuais: Kagrra,, DuelJewel, Vidoll, Miyavi, alice nine., D'espairsRay, Merry, girugämesh e MUCC.
Em 2007, YOSHIKI, baterista e líder do X JAPAN, co-produziu, ao lado de Jonathan Platt, a trilha sonora do filme "Catacombs", dos mesmos produtores da série "Jogos Mortais". YOSHIKI também escreveu a música-tema do filme, "Blue Butterfly", lançando-a pelo seu projeto Violet UK, sendo a primeira música do mesmo a sair em um álbum (o da trilha sonora do filme).[12] Ainda em 2007, no dia 26 de outubro, o X JAPAN retornou à atividade fazendo sua estréia mundial com a até então música inédita "I.V." como tema de encerramento do filme "Jogos Mortais 4".[13] No primeiro bimestre de 2008, estreou em cinemas de diversos países (incluindo Brasil e Estados Unidos) o filme "Cloverfield - Monstro", cuja trilha sonora conta com o single "FUZZ" do MUCC

Visual kei no Brasil

No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país frequentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas

Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009 (cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto, chamaram a atenção). O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.
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