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IMPERDIVÈL!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011.
13/08/2011- PROJETO
ABSINTHE
- GOTHIC & DARKWAVE +
 (das 23 as 6 hs):
http://www.gothicstation.com.br/projetoabsinthe.htm

+
especiais:

- DEATHROCK 00'S

- QNTAL & DEAD CAN DANCE

- CLAN OF XYMOX

+
DISCOTECAGENS:

Gótico 90's & 21's, Darkwave, Ethereal, Ethno, Medieval,

Gothic-Rock, Deathrock, Eletro-Goth, New Wave, Synth e EBM

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DJs: Kipper, Washington,
"I", viescZY e Cris Picelli
ouça as rádios doa DJs:
http://www.gothicstation.com.br/radios.htm

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STANDS:

Lady's Moon,  Gothic Station  e  Lady
Shadowsong

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ENTRADA: R$ 15,00

R$ 10,00 - para cadastros ativos

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LOCAL: FOFINHO Rock Bar

av.celso garcia, 2728- em frente ao corpo de bombeiros

próximo ao metro Belém - em S.Paulo- SP - info: 8159 6458
ESTACIONAMENTO: a 50 metros do local, com seguro

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dúvidas: eventos_goticos@yahoo.com.br

comunidade 2 do Projeto Absinthe no ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=112834842
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Banda POISON BLACK tem show jà marcado agora dia 27 de agosto!!!!

 A Banda Finlandesa "Poison Black" se apresentará pela primeira vez no Brasil no dia 27 de agosto na casa Manifesto Bar no bairro de itaim Bibi em São Paulo. Os ingressos já estão a venda, 


Poisonblack é uma banda finlandesa de Heavy Metal formada em 2000 pelo ex-vocalista da finada banda Sentenced, Ville Laihiala. Depois de tocar guitarra por 17 anos, o 'frontman' do Sentenced, Ville Laihiala, sentiu necessidade de colocar para fora suas ambições como guitarrista e formou esta banda no final do ano 2000, juntamente com alguns talentosos amigos da cidade de Oulu, com quem ele já havia tocado em algumas bandas, e seu grande amigo e baixista Janne Kukkonen.
Em comum, ambos possuem uma longa história tocando em várias bandas, mas também uma mesma visão sobre a música. Desde que se concentrou em suas composições de guitarra, Ville seguiu seu primeiro impulso e entrou em contato com o vocalista J.P. Leppäluoto do Charon, que ele conheceu quando a a banda abriu os shows do Sentenced na turnê do álbum "Crimson".
A arte do primeiro disco do Poisonblack, "Escapexstacy", lançado em 2003 pela gravadora Century Media Records foi feita pelo baterista do Sentenced, Vesa Ranta, que já tinha produzido a arte do elogiado "The Cold White Light". "Escapexstacy" é a trilha sonora perfeita para uma dança com seus próprios demônios. Apenas sinta a sensualidade e paixão, os principais temas que são abordados no interior de cada música presente no disco "Escapexstacy".
Com a saída de J.P. Leppäluoto, Ville Laihiala assumiu os vocais. No início do segundo semestre de 2006, foi lançado o segundo álbum, Lust Stained Despair, com uma atmosfera mais "raivosa" e "pesada" que no primeiro, provocando elogios e críticas por parte dos fãs.

Serviços:
Dia: 27/08/2011 Hora: 22:00
Local - Manifesto Bar
Endereço - Rua iguatemi, 36 - Itain Bibi - Sao Paulo
Preço - R$80,00

Veja mais em:
http://www.manifestobar.com.br/

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Banda MAYAN fara tour no Brasil!!

A Banda "Mayan" se apresenta em São Paulo no Carioca club no Dia 26 de Novembro. A banda conta com os Músicos do Epica ( Mark Jansen , Simone Simons, Ariën van Weesenbeek,Isaac Delahaye ) o ex Tecladista do After forever ( Jack Driessen ) + Músicos das Bandas delain, Symmetry e sons of seasons, o set List será formado por Músicas do próprio Mayan e alguns clássicos do After forever e Epica.

Data: 26/11/2011
Local: Carioca ClubEndereço: Rua Cardeal arcoverde 2899 Pinheiros/sp
Hora: 20h ( abertura da casa as 18h )
Ingessos:1°lote: R$ 70,00 | 2°lote: R$ 90,00 | Na porta: R$ 120,00 (se sobrar) ( Preços para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes )
Venda Online http://darkdimensions.webstorelw.com.br/
Ponto de Venda Galeria Do Rock Lojas Ladysnake Fone 3333 6931 e 3361 7705 ( a partir do dia 04/08 )
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Banda SIRENIA se apresentara no Brasil!!

Data: 29/10/2011
Local: Blackmore Rock Bar – Al dos Maracatins 1317 Moema/sp
Hora: 20h ( abertura da casa as 18h )
Ingessos:1°lote: R$ 60,00 | 2°lote: R$ 80,00 | Na porta: R$ 100,00 (se sobrar) ( Preços para Ingressos Promocionais antecipados e Estudantes )
Venda Online em Até 24 vezes http://darkdimensions.webstorelw.com.br/
Ponto de Venda Galeria do Rock Loja Profecias – Fone: 3333 2364 ( Somente Com Dinheiro )
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Produtor de Buffy prepara filme sobre vampiros na época das Cruzadas

terça-feira, 2 de agosto de 2011.

A Framelight Prods. e o produtor Howard Rosenman (“Buffy the Vampire Slayer”) vão levar ao cinema «Sword of Wood», uma história que coloca os vampiros no tempo das Cruzadas.
A ideia, de Chuck Dixon, deverá ser também desenvolvida no universo dos comics e dos videojogos e nela seguimos um cavaleiro que viaja até à Terra Santa na altura da 1ª Cruzada (1096-1099). Quando regressa, o cavaleiro descobre que a sua casa foi saqueada por vampiros e a mulher e os filhos sequestrados. O homem inicia então uma nova cruzada, agora contra um exército de vampiros sanguinários.
Neste momento o projecto procura um argumentista, desconhecendo-se quando poderá começar a produção.
A Framelight Prods. e o produtor Howard Rosenman (“Buffy the Vampire Slayer”) vão levar ao cinema «Sword of Wood», uma história que coloca os vampiros no tempo das Cruzadas. A ideia, de Chuck Dixon, deverá ser também desenvolvida no universo dos comics e dos videojogos e nela seguimos um cavaleiro que viaja até à Terra Santa na altura da 1ª Cruzada (1096-1099). Quando regressa, o cavaleiro descobre que a sua casa foi saqueada por vampiros e a mulher e os filhos sequestrados. O homem inicia então uma nova cruzada, agora contra um exército de vampiros sanguinários. Neste momento o projecto procura um argumentista, desconhecendo-se quando poderá começar a produção.
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Kate Beckinsale aparece armada na 1ª imagem de Anjos da Noite 4


A Screen Gems divulgou a primeira imagem de “Underworld Awakening”, quarto filme da franquia “Anjos da Noite”. Nela, a atriz Kate Beckinsale (“Anjos da Noite”) retorna ao papel da vampira Selene com suas tradicionais armas.
Na trama, Selene (Kate Beckinsale) acorda de um coma depois de 15 anos e descobre ter uma filha chamada Nissa (India Eisley), que é uma mistura de vampiro e lobisomem. Também estão no elenco Michael Early (série “The Good Wife”) como o detetive Sebastian, Sandrine Holt (série “The L World”) e Robert Lawrenson (série “Sanctuary”).
A Screen Gems divulgou a primeira imagem de “Underworld Awakening”, quarto filme da franquia “Anjos da Noite”. Nela, a atriz Kate Beckinsale (“Anjos da Noite”) retorna ao papel da vampira Selene com suas tradicionais armas.
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O Lobisomem no Folclore Brasileiro------- (Shirlei Massapust)


Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Ney Matogrosso, Homem com H.
Doente de amor
Como se cura um Lobisomem? Na maior parte do mundo os autores dirão que somente uma bala de prata no coração poderá eliminar o problema. Porém, no Brasil há mais de uma forma de tratar o manhoso sem sacrificá-lo. O modo mais mágico e curioso que fui capaz de localizar consta num livro não datado onde o poeta Décio Gonçalves transcreveu relatos compilados pelo palhaço Arrelia durante uma excussão junto a várias crianças ao redor do Brasil, que tinha por objetivo ensiná-las sobre o folclore e costumes das diversas regiões do país. Na parte final o grupo chega a uma fazenda no interior do Estado de São Paulo onde um empregado, Nhô Zico, assegura que existe um modo de desencantar um lobisomem: Na hora em que o dito começa a se transformar novamente em homem – coisa que só acontece no cemitério, na madrugada de sexta feira – a rapariga que o ama deve espetá-lo com o espinho de uma laranjeira que tenha sido plantada numa sexta feira à meia noite.[1] Durante o tempo que viver o desencantador, ele não mais se transformará em bicho.[2]
A escolha desta planta para o desencantamento traduz curiosa metáfora das núpcias, pois tanto em Portugal quanto no Brasil a noiva tecia sua grinalda com flores de laranjeira para usar no dia do casamento, representando o cheiro natural da mulher… EmAssombrações do Recife Velho (1955), Gilberto Freyre descreve outra forma de cura:
Também se diz, no Recife, do lobisomem, que chupa sangue: Sangue de moça e sangue de menino. Sangue de moça bonita e sangue de menininho cor de rosa. (…) Em Berberibe, contam os antigos que há muitos anos houve um lobisomem assim, velhote de família conhecida e famoso pelo perfil nobremente aquilino. Família aparentada com a de um presidente da República e com mais de um barão do tempo do Império. (…) Era o velhote branco como um fantasma inglês que nunca tivesse visto o sol do Brasil. (…) Sua brancura dava nojo. (…) Vinha espojar-se nas areias do Salgadinho e até nas lamas de Tacaruna. (…) Desse lobisomem se conta que se curou mamando leite de mulher. Leite de cabra-mulher. Uma mulata de peito em bico e de filho novo teria sido seu remédio. Montou o velhote casa para a cabra-mulher que lhe dava leite de peito como a um filho. O homem foi ganhando cor até deixar de correr o fado. Branco exagerado não deixou de ser nunca. Mas perdeu o ar de chuchado de bruxa e os traços do seu rosto dizem que voltaram a ser os de brasileiro fidalgo e bom. Tudo graças ao leite da mulata mamado no próprio peito da mulher de cor.[3]
Em obra datada de 1956, Viriato Padilha narra a estória de seucamarada, Cândido, colega de Juca Bembém, residente de Iguassu ou Itaguaí, que testou com sucesso uma fórmula mais agressiva para desencantar certo Joaquim Pacheco, um dos sete filhos varões do velho Pacheco, negociante de secos e molhados em Maripicu. Em sua concepção o lobisomem é “o dízimo do Diabo”. Se uma mulher tiver sete filhos machos “pode ter certeza que um deles vira lobisomem”. E, sendo sete meninas, uma, mais cedo ou mais tarde, vira Bruxa.[4] Cândido sempre trazia no pescoço “uma oração que é mesmo um porrete bendito para tudo quanto é coisa má”.[5] Mas Juca Bembém foi mais corajoso e enfrentou o bicho na luta corporal. “É crença geral que fazendo-se sangue na pessoa, quando ela se acha transformada nesse animal fantástico, o Diabo vem lamber o sangue, considera-se pago do seu dízimo, e a pessoa isenta-se do seu sombrio fadário”.[6]
Fios no dente
Apesar do aspecto amarelo pálido, Joaquim Pacheco “era um rapaz sem defeitos e com um começo de fortuna”.[7] Casou-se num sábado com Cecília, filha de Basílio Moura. Ela estranhou o fato do esposo sair toda sexta feira, à meia noite, e retornar muito alterado em fisionomia e modos.[8] Cecília o seguiu, testemunhou a transformação, deixou escapar um grito e ele a perseguiu:
Era noite de lua cheia e tudo estava claro. (…) Dez minutos durou a perseguição, e de uma vez o porco chegou a deitar-lhe os dentes no roupão de lã que se rompeu com o esforço empregado pela moça. Afinal dona Cecília, sem afrouxar a carreira, chegou à beira de um regato que atravessava o caminho e o transpôs de um salto. O mostro ia-lhe ainda ao encalço, mas ao ver a água estacou e retrocedeu, sempre batendo os dentes.[9]
No dia seguinte o sogro encontrou fiapos do roupão de lã cinzenta da sua filha nos dentes do genro lobisomem. Fiapos de pano constituem a prova clássica fartamente repetida no folclore brasileiro. Por exemplo, Nhô Zico narrou igualmente ao palhaço Arrelia sobre como uma jovem da região descobriu que o segredo do namorado:
Imaginem a surpresa da moça quando um bicho enorme saiu do mato, os dentes arreganhados que dava medo. Embora a Ritinha nunca tivesse visto aquilo, não teve dúvida: Era um lobisomem. Quis fugir, mas o bicho mordeu-lhe o braço. Sorte que pegou somente o pano da sua blusa vermelha. O pano rasgou, e a Ritinha conseguiu fugir. (…) No dia seguinte (…) a moça havia notado um fio de sua blusa entre os dentes do Arlindo.[10]
Parece que os lobisomens nunca acertam o alvo e não escovam os dentes! O sogro de Joaquim Pacheco enviou Juca Bembém para tomar providências. Quando o penitente se transformou novamente ele recebeu um golpe na orelha e foi curado, mas não gostou de ter uma parte do corpo amputada. Ao invés de agradecer Joaquim voltou com uma espingarda carregada, disparou contra seu benfeitor e fugiu para os sertões de Minas ou de Goiás. O imóvel onde residia permaneceu abandonado, sendo apelidado de “Casa do Lobisomem”.[11] Anos depois Viriato Padilha se admirou ao “ver em tal estado de abandono uma morada que parecia oferecer regular conforto, quando miseráveis palhoças, esburacadas e mal cobertas, achavam-se atulhadas de gente”.[12]
A proteção da Rainha do Mar
A sugestão da atividade sexual aparece na famosa música de Zé Ramalho, Mistérios da Meia Noite, em cujo enredo, ambientado nos “impérios de um lobisomem”, uma menina desamparada se entrega ao seu amor, “seu professor”, porque não quis ficar como os beatos… Os escravos e seus descendentes temiam os brancos a ponto de imaginar que uns e outros eram inumanos. Outro relato compilado por Gilberto Freyre foi narrado por volta de 1930, por uma negra idosa chamada Josefina Minha-Fé, atacada por “um lobisomem doutor” no Poço da Panela, numa noite escura e chuvosa de Sexta-feira.

Josefina era então negrota gorda e redonda de seus 13 anos. E não se chamava ainda Minha-Fé. Ao contrário: Havia quem a chamasse “Meu Amor” e até “Meus Pecados” — Josefina Meus Pecados — arranhando com a malícia das palavras sua virgindade de moleca de mucambo. E quem assim a chamava não se pense que era homem à toa, porém mais de um doutor. (…) Lobisomem era assombração. E assombração parecia a Josefina, já menina moça, conversa de negra velha e feia, de que negra nova e bonita não devia fazer caso. (…) Seguia assim Josefina para a venda, quase sem medo de lobisomem nem de fantasma, quando, no meio do caminho, sentiu de repente que junto dela parava um não-sei-quê alvacento ou amarelento, levantando areia e espadanando terra; um não-sei-quê horrível; alguma coisa de que não pode ver a forma; nem se tinha olhos de gente ou de bicho. Só viu que era uma mancha amarelenta; que fedia; que começava a se agarrar como um grude nojento ao seu corpo. Mas um grude com dentes duros e pontudos de lobo. Um lobo com a gula de comer viva e nua a meninota inteira depois de estraçalhar-lhe o vestido. (…) Ela gritava de desespero. (…) O que salvou Josefina foi ter gritado pela Senhora da Saúde, da qual o lobisomem, amarelo de todas as doenças e podre de todas as mazelas, tinha mais medo do que do próprio Nosso Senhor. Aos gritos da negrota, acudiram os homens que estavam à porta da venda. Inclusive, o português que, não acreditava em bruxas, passou a acreditar em lobisomem. A negra foi encontrada com o vestido azul-celeste em pedaços. Metade do corpo de fora. Os peitos de menina-moça arranhados.[13]
A mãe de Josefina era escrava dos Baltar. Foi ela quem encontrou pedaços do vestido azul da filha enquanto lavava a roupa de um doutor de “cartola, croisépince-nez e rubi no dedo magro” que “dizia ter mais raiva de negro do que de macaco”. O doutor era tão branco que chegava a ser pálido “de um amarelo de cadáver velho”.[14] Vivia tomando “remédio de botica e remédio do mato, feito por mandingueiro ou caboclo” para ganhar sangue e cor de gente viva.[15] Uma vez identificado, o bacharel pálido tornou-se o terror da gente pobre, moradora nos mucamos daquelas margens do Capibaribe. Mesmo admitindo não haver visto quem atentou contra seu pudor no escuro, Josefina confia e confirma as descrições das lendas onde o lobisomem é um pecador terrível que saí a correr pelos matos, pelos caminhos desertos, pelos ermos: “Tomava forma de cão danado, mas tinha alguma coisa de porco. Toda noite de Sexta-feira estava (…) cumprindo seu fado nas encruzilhadas. Espojando-se na areia, na lama, no monturo. Correndo como um desesperado. Atacando com o furor dos danados a mulher, o menino e mesmo o homem que encontrasse sozinho e incauto, em lugar deserto”.[16]
Chafurdando na lama
É comum dizer-se que o mito do lobisomem chegou ao Brasil trazido da Europa pelos colonizadores portugueses, pois não há lobos em nosso país. Porém o mito naturalizou-se de tal forma que acabou transmutado numa coisa à parte. Todo lobisomem brasileiro apresenta a mesma palidez amarelada de um enfermo de ancilostomíase. Por isso ele também é chamado pelo nome popular da doença “amarelão”. Somente aqui é possível curar um lobisomem fornecendo uma mulher para lhe exaurir o ímpeto sexual enquanto ele possuir forma humana. Em nenhum outro lugar a besta precisará rasgar todas as roupas de cor azul antes de fazer o que tem de fazer caso a vítima grite pelo nome de Iemanjá. Conforme conceituado por N. A. Molina, lobisomens “são homens que à meia noite das sextas-feiras se transformam em lobos e saem à procura de gente para sugar-lhe o sangue”, com ou sem lua cheia.[17] Nhô Zico complementa:
Quando é sexta-feira, à meia-noite, ele procura uma encruzilhada, atira-se ao chão e começa a rolar na poeira. Logo se transforma em lobisomem. (…) Faz lembrar um enorme cachorro e tem as unhas muito grandes. (…) Como ele precisa de sangue, depois que se transforma em lobisomem anda a cata de algum leitãozinho, cachorro novo e até criança de colo. Em último caso ataca mesmo gente grande. Antes de amanhecer, o lobisomem sempre procura um cemitério e lá consegue voltar à forma humana.[18]
Se houvesse espaço geográfico disponível “o encantado corria sete freguesias, e das sete os cemitérios delas, em igual número, quando encantado estava, de noite. Antes do amanhecer retornava ao ponto de partida onde, de novo, virava gente”.[19] A necessidade de chafurdar na lama é outra peculiaridade do folclore brasileiro. De acordo com a tese defendida pela professora Maria do Rosário de Souza Tavares de Lima perante a banca examinadora na Escola de Folclore de São Paulo, antes de assumir a forma de animal “o condenado chafurda num lugar sujo, como um chiqueiro ou o chão de um galinheiro”.[20] Na narrativa de Viriato Padilha, por exemplo, quando Cecília Pacheco seguiu o marido até o chiqueiro ela testemunhou coisa extraordinária:
Dirigiu-se lento, cabisbaixo e muito triste na direção de um telheiro onde dormiam os porcos; e ao aproximar-se dele começou a emitir os singulares grunhidos que tanto haviam apavorado a moça. (…) Sempre grunhindo, Quincas Pacheco aproximou-se do telheiro e os porcos ao pressentirem-no levantaram-se e fugiram. Então Quincas Pacheco tirou a roupa, e atirando-se na poeira que servia de leito aos bacorinhos, espojou-se durante longo tempo, sempre grunhindo ferozmente. (…) Viu Quincas Pacheco erguer-se, não sob a figura humana, porém sim transformado em um grande porco, de cerdas eriçadas e presas salientes, o qual pôs-se logo de pé e começou a bater os dentes e a abanar as orelhas de uma maneira horrível! Os olhos dessa coisa monstruosa luziam como brasas, a dentição branca, cerrada e pontiaguda destacava-se no negrume dos pêlos.[21]
Pormenores específicos parecem análogos àqueles de criaturas similares de outras partes do planeta, como o Witiko ou Wendigo de origem algonquiana (povo índio da América do Norte), que é um índio canibal transformado em ente fabuloso. “O Witiko não usa roupas. (…) Tem o hábito de se coçar, como os animais, contra os abetos e outras coníferas resinosas. Depois de coberto de resina e de goma, rola na areia”.[22] Um hábito similar é atribuído aos Chenoo de Passamaquoddy, que se esfregam inteiramente com resina odorífera de pinheiro para em seguida rolar sobre o solo, de tal forma que tudo se adere a seu corpo. “Este hábito faz pensar fortemente nas armaduras de pedra dos Iroqueses, gigantes canibais sedentos de sangue, que se cobriam diligentemente com breu e rolavam em seguida na areia ou nas encostas das dunas”.[23]
Impossível não lembrar do oneroso banho de lama em fontes termais incorporado aos costumes dos brancos ricos de todo o mundo desde que o pioneiro Samuel Brannan, na época da corrida do ouro, mergulhou nos ancestrais banhos de lama da tribo Wappo. Hoje muitos dos melhores spas oferecem o serviço em luxuosas banheiras para esfoliar e rejuvenescer a pele… Mas na falta da lama limpa destas termas o lobisomem rola sobre a areia da praia, lama comum, poeira de estrada, esterco ou qualquer outra coisa capaz de formar uma crosta sobre seu corpo, dificultando o reconhecimento por parte dos transeuntes.
Curioso notar que o sujeito será chamado de lobisomem (macho), mulher lobo (fêmea) ou lobanil (macho ou fêmea) mesmo que se transforme num porco ou num monstro de forma híbrida indefinida. Não existe consenso sobre como surge o lobisomem. Geralmente ele é o sétimo filho homem nascido após seis meninas ou seis outros meninos. “O lobisomem é o sétimo filho de um casal: O caçula”.[24] Mas há variantes dessa superstição onde ele pode ser qualquer um dos sete filhos varões e não necessariamente o último a nascer.[25] Outra versãoassegura que “se uma família tiver 13 filhos, todos homens, o último será lobisomem, e sairá de casa todas as sexta feiras à meia-noite”.[26] Segundo a folclorista Maria do Rosário, “homens chamado Bento ou Custódio, batizados pelo irmão mais velho, seriam os mais sérios candidatos à maldição”.[27]
Nos romances gráficos do gênero terror quem é mordido por um lobisomem sempre vira lobisomem. Para melhor explicar isto ele é normalmente um monstro hematófago, como um vampiro, pois se fosse carnívoro e devorasse a vítima não sobraria muita coisa para converter em novo monstro… No romance O Coronel e o Lobisomem (1964) de José Cândido de Carvalho o personagem principal, coronel Ponciano de Azeredo Furtado, resolve contar histórias de assombrações para meter medo em seu amigo Juca Azeredo:
Desencovei um livro de São Cipriano que vivia amedrontado no fundo do gavetão dos meus charutos. (…) Puxei o lobisomem do livro de São Cipriano para dentro dos ouvidos dele. Uma assombração danada de um cristão lidar com ela. Uivava de cortar o coração mais de pedra. Digo que fiz chicana de doutor velho, pois não segui tintim por tintim o que a letra de forma estipulava. Pulei, misturei, inventei em favor do lobisomem maldade de arrepiar. Juquinha amarelou e no fundo da cadeira mais parecia um rato assustado. E eu no serviço do mal-assombrado. Quando, lá para as tantas, fiz a apresentação do amaldiçoado em tamanho natural, olho em brasa e dente cerrado, o parceiro Juquinha não agüentou. Pregou na testa o sinal-da-cruz e mergulhou o corpanzil no corredor.[28]
Ponciano continou a fazer chacota do “tal lobisomem do livro de São Cipriano” até a besta aparecer numa noite de sexta feira para tirar vingança do coronel trocista que, apesar de tudo, saiu vitorioso da luta corporal… O que pouca gente sabe é que, ironicamente, o livro verdadeiro citado neste texto fictício repreende a credulidade excessiva, informando que “há lugares onde se fala tão-só da existência de bichos, como se a menção da palavra lobisomem fosse bastante para delimitar o aparecimento de um. Alias, é crença muito espalhada entre camponeses que não se deve chamar as doenças nem o demônio pelo nome certo, pois aquele que pronunciar o nome de uma doença poderá contraí-la e aquele que pronunciar o nome do diabo está convidando-o a aparecer para fazer das suas. Daí o recorrem os campônios a várias palavras para indicar o diabo e as doenças, contanto que não digam o nome correto. Aplica-se o mesmo raciocínio para o lobisomem, e talvez para outras entidades”.[29]
Qual a causa remota do fado?
Se o lobisomem é um penitente ele paga promessa ou purga exatamente o que? Não pode ser algum pecado cometido em vida posto que antes de nascer o sétimo filho já estava condenado. Tampouco tratar-se-ia de maldição hereditária visto que os pais do lobisomem não são necessariamente lobisomens! Herbnerto Sales solucionou o mistério num engenhoso conto onde a personagem D.ª Aninha vê frustrada sua pretensão de ter um filho homem. Embora seja uma católica praticante, deus não atendeu suas preces, pondo em risco a continuidade do sobrenome da família sem um herdeiro varão. Após conceber sete meninas indesejáveis a matriarca resolve ter esse filho “nem que seja com a ajuda do Diabo”.[30] Consultou Honorina, uma negra velha que jogava búzios, e escutou que o próximo rebento a nascer seria filho homem, mas teria de cumprir um fado, “que é o fado de todo filho homem nascido depois de sete filhas”.[31]
Homem-bicho, bicho-homem, lobisomem. (…) Quando o menino completasse 13 anos, o fado ia se cumprir. Era um encanto, que estava nas mãos da mãe quebrar, tirando sangue do encantado, pelo meio que ela quisesse ou pudesse, na hora. Vigiasse na Quaresma, de Sexta para Sábado, e preparada ficasse; ela, a mãe, melhor que ninguém, embora qualquer pessoa pudesse fazer a mesma coisa. Com faca, ou pau (…), ou mesmo com um simples alfinete, enfim: Com o que pudesse servir para tirar sangue do encantado, sem risco de morte, na hora do encanto.[32]
O menino cresceu perrengue, amarelo e tristonho. “Era aquela cor de opilado”. Não havia mezinha ou remédio que o animasse. Acabou se transformando às doze badaladas da meia-noite numa sexta feira após a data marcada.
[D.ª Aninha] viu o vulto do filho sair pela janela do quarto e vir andando, meio agachado, até o lugar onde o jumento se espojara. (…) O filho chegou a tirar a roupa; e quando ela pensou que ele ia ficar assim nu, como tinha nascido, ele vestiu de novo a roupa, pelo avesso. Depois, se deitou no chão, bem na espojadura do jumento, e começou a se espojar, igualzinho ao dito animal (…) rolando para cá e para lá, na areia. (…) O filho ela não mais viu, naquele lugar; mas um bicho, menor que um bezerro e maior que um cachorro, os dois misturados no feitio, animal esquisito e orelhudo. Um sopro ela ouviu, que nem de fole, mas sendo de bicho resfolegando, continuado e feroz. (…) E assim, no assopro, saiu o filho andando, de quatro, em bicho já transformado.[33]
Mãe e filho travaram luta corporal até ela conseguir sangrá-lo enfiando um espeto de pau “na altura da perna direita do bicho” e, assim, curá-lo do fadário ao qual ela mesma deu causa ao solicitar auxílio das artes negras para a concepção de um herdeiro varão. “Mal o sangue saiu, escorrendo perna abaixo, o dito bicho, com um gemido, estrebuchou-se, rápido e todo, como para tirar de cima de si uma coisa incômoda, um peso. E lobisomem já não sendo, por efeito do sangue derramado, tornou a virar gente, de novo feito em filho, tal e qual como era em antes”.[34]
Um mito em mutação
A arte nacional soube aproveitar o mito. No filme Quem Tem Medo de Lobisomem? (1974) os personagens confundem o lobisomem com um vampiro e, a partir de então, muitos romances gráficos desenvolveram a mesma idéia. Dentre os maiores sucessos gravados porNey Matogrosso consta as músicas O Vira (composta por João Ricardo, em 1973) e Homem com H (de Antônio Barros, 1981), contendo menções ao lobisomem.
A busca pelo lobisomem que assustava os habitantes da fictícia cidade de Asa Branca, ao som da música Mistérios da Meia Noite, de Zé Ramalho, foi uma das atrações da telenovela Roque Santeiro; escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva, produzida e exibida pela Rede Globo de 24 de junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986. No último capítulo a identificação e transformação do professor Astromar Junqueira (Ruy Resende) marcou o pico de audiência do horário nobre. Posteriormente o ator Ruy Resende lançou o livro Um Lobisomem Passado a Limpo, narrando sua experiência na novela. (Atualmente o pastor evangélico Jorge Val, dito ex ialorixá e babalorixá Jorge de Oxossi, tem incluído em seu testemunho durante as pregações a afirmação de haver interpretado o lobisomem na novela Roque Santeiro, na qualidade de duble, sem apresentar nenhum meio de prova).
Em 2009, o ator Paulo Silvino criou e interpretou o personagem Lobichomem para um quadro semanal no programa de comédia Zorra Total, exibido na Rede Globo. Sempre que consegue conquistar uma linda mulher o machão vê a lua cheia, sente “aquela coceirinha particular” e se transforma num lobisomem gay sedento por carne masculina. Quando volta ao normal percebe que sua mulher fugiu e não entende o que aconteceu, pois felizmente ele não se lembra de nada.
Com a proclamação da república e subseqüente ascensão dos partidos políticos populistas as famílias nobres praticamente deixaram de existir. Enquanto isso os vampiros e lobisomens da ficção e folclore foram empobrecendo vez mais. Em 1989 a antropóloga Sheila Maria Doula defendeu a tese A Metamorfose do Humano em seu trabalho de pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP), onde tenta mostrar que os lobisomens de hoje são representados por seres humanos desajustados:
O novo lobisomem continua vivo, mas não é mais o mesmo, afirma Sheila. O lobisomem de agora, além de ser uma pessoa desajustada, está ausente da comunidade, não tem família, trabalho nem moradia. É pouco sociável e sofre de uma profunda apatia e indisposição. A cor amarelada e os olhos profundos talvez sejam os únicos vestígios que restam do lobisomem de outrora. Os lobisomens do século 20 percorrem as ruas das cidades mendigando um pedaço de pão.[35]
As lendas falam em outras características, como magreza, palidez, tristeza, orelhas grandes, nariz levantado.[36] Muitos homens possuem bastante cabelo no corpo. (Desde que o peludo ator Tony Ramos começou a atuar, seu nome passou a ser citado como exemplo de forma cômica quase sempre quando o assunto é lobisomem). As pessoas mais visadas são as que moram sozinhas, evitam o contato humano, mostram sinais de problemas mentais e tem pouco cuidado com a aparência pessoal.
Atitudes como deixar as unhas crescerem e desprezar cuidados corporais pode fazer com que um indivíduo adquira uma aparência e um cheiro animalesco. Acresça o habito de andar sorrateiramente pelo matagal ou cemitério, um temperamento agressivo, etc., e semelhante figura assustará mesmo quem nunca acreditou em lobisomem!
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Notas:
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[1] RIBEIRO, Gonçalves. Estórias e Lendas do Brasil. Brasil, Formar, década de 70, Vol 5, p 36.
[2] RIBEIRO, Gonçalves. Op cit, p 26.
[3] FREYRE, Gilberto. Assombrações do Recife Velho. Rio de Janeiro, Record, 1974, p 104-105.
[4] PADILHA, Viriato. O Livro dos Fantasmas. Rio de Janeiro, Spiker, 1956, p 45.
[5] PADILHA, Viriato. Op cit, p 45.
[6] PADILHA, Viriato. Op cit, p 54.
[7] PADILHA, Viriato. Op cit, p 46.
[8] PADILHA, Viriato. Op cit, p 47.
[9] PADILHA, Viriato. Op cit, p 50-51.
[10] RIBEIRO, Gonçalves. Op cit, p 33.
[11] PADILHA, Viriato. Op cit, p 45.
[12] PADILHA, Viriato. Op cit, p 43.
[13] FREYRE, Gilberto. Op cit, p 48-50.
[14] FREYRE, Gilberto. Op cit, p 51.
[15] FREYRE, Gilberto. Op cit, p 51.
[16] FREYRE, Gilberto. Op cit, p 48.
[17] MOLINA, N. A. Antigo Livro de São Cipriano: O Gigante e Verdadeiro Capa de Aço. Rio de Janeiro, Editora Espiritualista, não datado, p 216.
[18] RIBEIRO, Gonçalves. Op cit, p 26.
[19] SALES, Herberto. O Lobisomem. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, p 21.
[20] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: Globo Ciência, ano 4, nº 40. Rio de Janeiro, Globo, novembro de 1994, p 53.
[21] PADILHA, Viriato. Op cit, p 50-51.
[22] GUINARD, Reverendo Joseph E. O Witiko entre os Cabeças-redondas. Em: Primitive Man, nº 3, 1930. Citado por: BERGIER, Jacques. O Livro do Inexplicável. Trd. Francisco de Souza. São Paulo, Hemus, 1973, p 150.
[23] COOPER, John M. A Psicose Cree do Witiko. Em: Primitive Man, nº 6, 1933. Citado por: BERGIER, Jacques. Op cit, p 150-151.
[24] RIBEIRO, Gonçalves. Op cit, p 26.
[25] PADILHA, Viriato. Op cit, p 45.
[26] KLOETZEL, Kurt. O Que é superstição. São Paulo, Brasiliense, 1990, p 7.
[27] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: [i]Op cit[/i], p 53.
[28] CARVALHO, José Cândido de. [i]O Coronel e o Lobisomem.[/i] Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, 1983, p 38.
[29] MOLINA, N. A. Op cit, p 217.
[30] SALES, Herberto. Op cit, p 19.
[31] SALES, Herberto. Op cit, p 19.
[32] SALES, Herberto. Op cit, p 20-21.
[33] SALES, Herberto. Op cit, p 24.
[34] SALES, Herberto. Op cit, p 25.
[35] LOBISOMEM: AINDA EXISTE? Em: FERREIRA, Fernando Mendes (editor). Axé. Brasil, Ninja, 1989, nº 1, p 38-39.
[36] GOLDEFEDER, Sônia e LEITE, Mário. Pobres Vampiros. Em: Op cit, p 53
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Clube de vampiros de Londres busca novos sócios

segunda-feira, 1 de agosto de 2011.

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A aproximação do Halloween está levando os vampiros a buscar novos recrutas em Londres para participar de festas malucas, viagens à Transilvânia e noites de observação de morcegos. Mas moradores em caixões e bebedores de sangue não serão bem-vindos. Os membros do London Vampyre Group (LVG — Grupo de Vampiros de Londres) curtem presas artificiais, maquiagens marcantes e roupas góticas. Eles dizem que o que os une não são propósitos malignos, mas seu fascínio com o conceito romântico dos vampiros.
"Quem pensa que os vampiros são mortos-vivos, que têm centenas de anos de idade ou que os interessados no lado sombrio das coisas precisam beber sangue, pode se informar melhor conosco", disse Mick Smith, 57 anos, do LVG, à Reuters em entrevista concedida num pub londrino.
"Beber sangue é tabu. É algo que não tendemos a representar, embora pensemos que deva ser comentado", disse Smith, usando terno escuro.
Durante o dia eles podem ser programadores de computador ou advogados sobriamente vestidos, mas à noite os Vampyres se transformam para participar do Baile Dança dos Vampiros Malditos ou das festas de Ressurreição, que têm dança do ventre gótica.
O baile de Halloween Gótico em Whitby, cidade do norte da Inglaterra onde Bram Stoker se inspirou para escrever "Drácula", é um dos eventos mais importantes do calendário dos vampiros. Viagens são planejadas para os castelos góticos e os ossuários da República Tcheca e também para Nova Orleans, palco de "Entrevista com o Vampiro", de Anne Rice.
FIXAÇÃO COM PRESAS
"Sempre me senti fascinada pelos vampiros, que são retratados frequentemente como belos e poderosos. É o romantismo disso tudo", disse Rebecca Summers, 35 anos, secretária social do LVG, formado há 12 anos como dissidência da The Dracula Society.
"Se fosse possível viver para sempre e permanecer bela, a maioria das pessoas optaria por isso", disse ela, que trabalha como consultora de empresas.
Com longos cabelos negros, lábios vermelhos e uma série de corpetes em seu guarda-roupa, Rebecca disse que seus colegas de trabalho não se incomodam com sua fixação por vampiros e seus mitos, que datam de milhares de anos atrás e ocorrem em praticamente todas as culturas do mundo.
Mas convencer seu marido a deixar de lado sua coleção de CDs do Coldplay e usar presas é mais difícil, disse ela, que carrega seus dentes afiados na bolsa.
Poucos sócios do LVG acreditam que os maníacos bebedores de sangue retratados nos filmes de terror de Hollywood percorrem as ruas de Londres, usando capas pretas e sugando o sangue de humanos e animais para se conservar imortais.
Mas alguns acreditam na existência de personalidades vampirescas.
"Existem pessoas que acreditam em vampiros psicológicos — que existem pessoas que agem como vampiros, que são predatórias e sugam a energia das outras pessoas", disse Summer.
"De vez em quando aparecem pessoas que acreditam que precisam beber sangue para sobreviver. Já troquei e-mails com algumas delas."
O LVG quer retratar os fãs dos vampiros sob ótica positiva, depois de ter sido alvo de escrutínio alguns anos atrás, quando uma alemã que, com seu companheiro, foi condenada por um assassinato satânico, disse que se tornara vampira em "festas da mordida" em Londres.
"Em um sentido, temos uma função social positiva a cumprir: retificar idéias incorretas", disse Smith, que edita a revista do LVG, Chronicles, que publica artigos sobre vampiros na literatura.
"Para mim, as coisas mais terríveis que acontecem no mundo estão no noticiário diário. Não são o que se vê em filmes de terror."
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