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FALE COM A GOTHIC SOROCABA

segunda-feira, 15 de março de 2010.
gothicsorocaba@gmail.com
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NOVAS E RAPIDINHAS





SUPERSONIC INFORMA

28/03 - domingo - 19h

SONIC PARTY

gothic rock - 80's - E.B.M.

decoração com velas
pista
fumaça
strobo

no SOUND BAR

IMPERDÍVEL > IMPERDÍVEL > IMPERDÍVEL

10/04 - SÁBADO

SONIC PARTY

DJ SET CAROLSONIC

gothic rock - 80's - pós punk nacional - E.B.M.

..especial SUICIDE COMMAND x BLUTENGEL..

*******fumaça e strobo na pista******

22h - R$ 5,00 - no TEQUILAS ROCK BAR
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PLANETA SAO APULO

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BALADA CAMPINAS !!!!

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A MUSICA NA SUBCULTURA GOTICA-por H.A.KIPPER

A Happy House in a Black Planet: Introdução à Subcultura Gótica
Novos Artigos sobre a Subcultura Gótica


A MÚSICA NA SUBCULTURA GÓTICA: DIVERSIFICADA, ECLÉTICA E MUTANTE


1- GÊNEROS MUSICAIS X SUBCULTURAS MUSICAIS

Existe muita confusão entre “gêneros musicais”, “subculturas musicais” e outros tipos de subculturas que incluem música. Para tentar esclarecer, vamos começar fazendo uma distinção entre dois tipos possíveis de subculturas que incluem expressão musical:

A) SUBCULTURAS COM UM GÊNERO MUSICAL – E COM O MESMO NOME:
algumas subculturas se definem por UM gênero musical e variações deste. Ex: Hip-Hop, Blues, Punk, Metal, Rockers, etc. Aqui, o nome de um grupo social deriva diretamente de UM gênero musical e suas variações. O grupo social usa o nome desse gênero musical.

B) SUBCULTURAS COM VÁRIOS GÊNEROS MUSICAIS- E COM OUTRO NOME:
algumas subculturas aplicam algumas características significativas do seu estilo próprio a vários gêneros musicais, usando-os para expressar seu estilo e estética (1) característicos, mesmo que alguns gêneros musicais sejam mais privilegiados. Ex: Hippies, Góticos, Teds, Beats, etc. Assim, não existe neste caso um único “gênero musical Hippie” nem um único “gênero musical Gótico”. Existem “características de estilo Hippies” ou “características de estilo Góticas” aplicadas a vários gêneros musicais.

C) LIMITAÇÃO:
Mas há uma limitação importante para a aplicação de um estilo subcultural a qualquer estilo musical: há rejeição ao uso de gêneros musicais historicamente ligados a outras “subculturas musicais” (que carregam o nome desse gênero musical), pois estes gêneros musicais tendem a ser associados pelos ouvintes ao caráter (2), valores e comportamentos das subculturas relacionadas de mesmo nome. Musicalmente não haveria problema, mas a música é também um fenômeno cultural e social que não existe isolada em uma bolha (a não ser no circuito comercial e mainstream).


Por isso há tanto conflito quando uma banda Gótica usa o gênero musical “metal” ou “hip-hop”. Há uma confusão pois os gêneros musicais “hip-hop” e “metal” remetem com muita força aos significados extra-musicais e valores das subculturas que recebem os nomes “metal” e “hip-hop”. O mesmo problema não acontece quando bandas Góticas usam gêneros musicais não ligados a um “grupo subcultural com um único gênero musical de mesmo nome” (tipo A). Synth, electro, rock (hoje), ethereal, são gêneros musicais que não nomeiam grupos sociais específicos, o contrário do que acontece com punk, hip-hop ou metal.


Também sofreria rejeição uma banda Gótica que usasse um gênero musical não ligado a outra subcultura, mas associado a algum grupo social ligado aos gêneros e modas musicais do mercado de massa. Por exemplo, um grupo Gótico que fizesse um som tipicamente pagode-pop ou sertanejo-pop.


GOSTO PESSOAL:

Mas nada impede de uma pessoa fortemente ligada a uma cena subcultural X ou Y desfrutar da qualidade de um estilo musical não relacionado a esta cena X ou Y. Por exemplo, uma pessoa profundamente identificada com os demais elementos estéticos, comunidades e valores da subcultura Hip-Hop pode desfrutar de outros estilos musicais. Apenas a música Hip-Hop vai ter mais significados para esta pessoa por estar ligada a outros elementos de sua vida e de suas escolhas pessoais.

O mesmo raciocínio pode ser aplicado para um Gótico que goste também de Hip-Hop ou Samba, ou um Headbanger que goste de Hardcore ou Tecno, etc. Ao mesmo tempo, o Hip-hop (como outros gêneros musicais comentados) é também consumido no circuito comercial mundial sem estar ligado a outros elementos culturais.


2- ECLETISMO E DIVERSIDADE MUSICAL NAS CENAS GÓTICAS

Nas cenas de uma subcultura que não é nomeada por um gênero musical (caso da Hippie ou Gótica), geralmente existe maior variedade ou mistura de outros gêneros musicais. Logo, existem pontos de contato com outras cenas musicais/culturais. Por exemplo, bandas Góticas que musicalmente podem ser classificadas como "electro", “hard rock” ou “synth”. Não é apenas o gênero musical que faz estas bandas serem Góticas, mas outros elementos acrescentados na estética músical.


Acontece também o fenômeno de bandas não-góticas de gêneros musicais semelhantes aos mais usados por bandas góticas serem bem aceitas.


Da mesma forma que a maioria das bandas pos-punk não é Gótica, a maioria das bandas electro também não é. Mas existem muitas bandas Góticas que usam os estilos musicais pos-punk ou electro. Assim, se alguém fizer uma festa "electro" pode tocar estas bandas, mas aí você já não está em uma "festa gótica". Já na cena Gótica você vai ouvir uma grande diversidade de gêneros musicais, mas unificados por um estilo estético em comum, com características Góticas.


Também é muito comum bandas que são referências culturais em uma subcultura X serem apreciadas em outras subculturas Y ou Z ou em circuitos nas quais estes grupos musicais não são associados a nada além de “estilo de música”(como é comum no mercado de massa). Afinal, ninguém é dono de um símbolo. Todas as subculturas se apropriaram também de símbolos alheios, dando a eles novas leituras e significados.

3- GÓTICO NÃO É UM GÊNERO MUSICAL:


Assim, fica claro que Gótico não é um gênero musical. Da mesma forma que “Hippie”, Gótico é um estilo subcultural ou discurso específico (de um grupo social) que se apropria de vários gêneros musicais como seu veículo de expressão. E neste processo estes gêneros musicais são realizados com características estilísticas reconhecidas como “Góticas”(sobre quais são estas características já escrevemos nos seis textos do capítulo 7-Características da Subcultura Gótica).

Este discurso estético pode se apropriar de qualquer gênero musical desde que este não entre em contradição com seu discurso(3) Gótico. Contradição que pode acontecer por vários motivos, como já comentamos antes, no caso de gêneros musicais ligados historicamente a outras subculturas ou a outros grupos sociais com um eixo musical principal.


Como o Punk e Hip-hop, por exemplo, que batizam ao mesmo tempo subculturas e os gêneros musicais de mesmo nome. Mas também são gêneros musicais consumidos (e descartados...) por pessoas sem nenhuma ligação subcultural ou alternativa.


Hoje, gêneros musicais não são alternativos nem comerciais em si. Porém podem ser apropriados por discursos alternativos ou conformistas de grupos de pessoas, servindo de elementos ou veículos para estes discursos estéticos.

Por isso é importante que existam cenas góticas, cenas hip-hop, cenas metal e outras que preservem a sua diversidade e espaços de diferenças, e que as pessoas possam circular entre estes espaços sem restrições, respeitando, conhecendo (e desfrutando) a peculiaridade de todos os outros. Uma destas peculiaridades que é importante preservar é a diversidade dos estilos musicais alternativos. Por isso é preciso ficar alerta, pois aplicar a classificação de gênero musical aos estilos musicais alternativos e subculturais pode ser um discurso de destruição dessa diversidade.

Matèria tirada do site GOTHIC STATION.
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LIVRO PARA BAIXAR-WILLIAM SHAKESPEARE


(Inglaterra, 1564 - 1616)

Para baixar: (em Português) http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do?select_action=&co_autor=202
Para ler online: (em Inglês)
Obras Completas: (em Inglês)
http://www.bartleby.com/70/
http://www.bartleby.com/people/Shakespe.html
Peças de Teatro: (em Inglês)
http://shakespeare.thefreelibrary.com/

Para baixar (em Inglês) estas e outras obras de Shakespeare:
http://www.gutenberg.org/browse/authors/s#a65
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BANDA QUE TAMBEM INFLUENCIOU A MUSICA GOTICA/DARKWAVE

VISAGE




(Reino Unido, 1978-1984, retorno 2004. Banda capitaneada pelo ícone new romantic Steve Strange, também proprietário do lendário clube Blitz desde 1979)

new romantic, synth-pop, new wave, electro

http://www.geocities.com/theblitzkids/stevestrange.html

http://www.myspace.com/visageofficial


ouça:
fade to grey
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CINEMA!! THE HUNGER

(1983, The Hunger, de Tony Scott, com Bauhaus, David Bowie e Catherine Deneuve)

Bastaria a cena de abertura em que vemos intercaladas cenas de uma apresentação da banda Bauhaus (tocando o seu "hino Gótico" Bela Lugosi is Dead) com algumas das melhores cenas de Vampirismo já filmadas, para este filme se tornar um clássico da cena Gótica. Mas, além disso, os vampiros desta história são representados por David Bowie e Catherine Deneuve, e são vampiros que apresentam alguns questionamentos existenciais sobre a vida eterna e a morte. Também pela primeira vez no cinema vemos o símbolo Ankh ser diretamente associado com Vampiros e Egiptologia, ao som de uma banda Gótica apresentando uma música sobre outro ator que representou um vampiro décadas antes: Bela Lugosi.
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ENTREVISTA-TRAGIC BLACK/POR luiz sancini


O alinhamento clássico de banda: voz, teclas, guitarra, baixo e bateria; respectivamente ocupados por Vision, Vyle, Ashe, Hex e Seputus… formam os Tragic Black, que apresentam seu Deathrock moderno por elementos do Industrial, Glam Rock, Horrorpunk e Goth; porém sem nunca esquecer as aulas do mestre Rozz Williams. Vision, uma espécie de líder destes fantasmas, contou-nos sobre o recente e primeiro álbum "The Decadent Requiem" e como a cena Batcave esta cada vez mais fortalecida e com equipamentos de última geração…

Apresente-nos em poucas palavras os Tragic Black?
Somos uma banda de Deathrock composta por 5 integrantes e baseada em Salt Lake City (Utah). Uma projecção da escuridão e decadência repleta por uma estética horrível e ecletismo músico-teatral.

Fala nos sobre a mistura entre o Deathrock e o Electrónico? Como surgiu esta idéia?
A ideia apareceu tão naturalmente, quanto o nascer do Sol… Somos provenientes das sombras do Deathrock e do antigo Gothic Rock, porém vivemos num mundo de infinitas ligações electrónicas. A fusão da Batcave com o Digital tornou-se extremamente compatível em nosso corpo deteriorado…

Quais são as fontes de inspiração e as mensagens dos temas?
É um mar infinito de inspirações… Eu uso metáforas poéticas e visuais artísticos para representar nossas estranhas e surreais ideias… No Mundo ao nosso redor vemos guerras, sociedades condicionadas, opressão religiosa e uma total e profunda decadência… Ao ler os velhos artistas do século 18; fazemos uma relação daqueles poetas e filósofos com nossos dias actuais para transcender uma mensagem… Achamos que isso é muito importante, para que se consiga expressar claramente as ideias para o despertar do Planeta. Assim, uma nova realidade pode ser descoberta e permitir que individualmente se encontre as próprias intuições e fascínios, enquanto destroem elementos da conformidade e condicionamentos internos…. É somente o começo, e estamos a enviar esta mensagem em nosso primeiro álbum "The Decadent Requiem", que apresenta o ponto de vista após o despertar. A etapa seguinte será muito mais fria, liquida e escura… Assim como os chacras e espectros de cores, nós fluímos como a energia e tomamos novas formas em cada lançamento e conexões feitas.

Comente sobre os acréscimos que cada integrante traz à banda?
Nós formamos um ciclo completo através destes anos…
Eu sou uma espécie de "líder" a frente de outros fantasmas mundanos e ofereço lamentos poéticos e hinos decadentes, como nuvens escuras e carregadas.
Vyle é uma forte presença nos teclados, faz os vocais alternativos e traz "glamour" em beleza Batcave.
Ashe traz presentes de seus Deuses Egípcios e é eternamente amaldiçoado por ser marcado pelo número da Besta; contudo suas mãos receberam um dom para rasgar espantosos "riffs" de guitarra.
Hex emite profunda vibração com seu baixo e desperta os primordiais tons mântricos…
Seputus é o cabeça musical do terrorismo sónico, dos espasmos e ruídos; além de suas potentes marteladas e talento profissional de produção.

Fala nos como foi assinar com a gravadora austríaca Strobelight Records? E sobre o muito bem produzido CD "The Decadent Requiem"?
Nós tínhamos imaginado o álbum antes de sua concepção final… Queríamos que fosse artístico, estético, com sonoridade eclética e muito poderosa… porém, saiu ainda melhor do que esperávamos anteriormente. O CD foi preenchido até o máximo com músicas e vídeos; não se poderia colocar nem mais um segundo de música. Estamos espantados com aquilo que criamos e muito satisfeitos por disponibilizar tantos pensamentos e conceitos às pessoas… A Strobelight esta a ser óptima e estamos muito contentes em trabalhar com eles!

Os vídeos incluídos no álbum, "Circuit 3" e "Faith in Decay", além da qualidade, mostram algumas imagens de George W. Bush, Petróleo, Igrejas, crucificação de Jesus Cristo… Comente-os?
"Circuit 3" é um tema sobre o uso do petróleo e toda a corrupção do governo dos Estados Unidos e outros países. Bush usou o país para alcançar seus objectivos e nós estamos a fazer o possível para gritar contra esta injustiça. "Faith and Decay" é uma canção sobre a manutenção da fé, mesmo em sua deterioração… É a história de um monge que gasta a maior parte da sua vida no monastério, até ser eventualmente "estigmatizado" por uma entidade assassina que se apodera do seu subconsciente… É um hino para aqueles que caíram à morte pela mão da religião… É sobre acordar com um dogma e entrar no Mundo da alma.

Como foi a espera pelo primeiro concerto em território europeu no Wave Gotik Treffen? Haverá uma digressão europeia após isto? O que o publico europeu pode esperar dos vossos concertos?
Nós estávamos muito ansiosos, pois era nosso grande objectivo desde o início… Planeamos fazer vários outros concertos na Europa após o WGT e fazer o público europeu se divertir connosco… Nós colocamos muita energia nas performances e tocamos cada concerto como se fosse o último… sempre damos o nosso melhor!!! A partir do momento em que tornarmos nossas apresentações conhecidas, poderemos sempre retornar para a Europa!

Vocês são fãs de Rozz Williams… Fizeram uma bela versão de "Figurative Theatre", tocam nos memoriais a ele e certamente é uma das maiores influências em vosso trabalho. Fale nos um pouco sobre Rozz e a falta que faz?
Rozz Williams é uma referência para mim, especialmente em seu trabalho nos Shadow Project… Ele deu um grande impacto em minha juventude, logo é natural que me inspire muito. Nós temos uma nova versão de Christian Death, "Skeleton Kiss", que esta na compilação dupla "New Dark Age Volume 4" da Strobelight Records. Rozz deixou ao Mundo uma enorme quantidade de grandes músicas e esperamos que o Tragic Black possa também adicionar algo à experiência humana.

Em poucas palavras, o que dizer sobre: Christian Death com Rozz Willians, Christian Death com Valor Kand, Bauhaus, Alien Sex Fiend, Cinema Strange, Seraphim Shock e Cruxshadows.
Eu AMO Christian Death com Rozz Williams; para mim é o único que existe…
Valor é um bom músico, porém penso que deveria criar seu próprio nome; talvez Valor, e ganhar respeito através de seu mérito ao invés de "roubar" o nome da banda de outro.
Bauhaus é uma das minhas bandas preferidas. Tocamos "Boys" em nosso primeiro concerto no Halloween de 2000… Emociona-me ver os Bauhaus ainda na activa.
Alien Sex Fiend é também uma banda que amei por alguns anos; fazia grandes vídeos…
Cinema Strange é muito bom… Já tocamos com eles e são grandes músicos. Eles fizeram muito pelo renascimento do Deathrock e deram muita paixão para o movimento moderno.
Cruxshadows e Seraphim Shock estão aprovados, mas não estão em meus estilos predilectos; porém penso que fazem boa música e contribuem para a cena.

Comente sobre o cenário Deathrock Mundial?
O Deathrock americano é realmente activo, mas muito espalhado pela distância… o que faz com que muita da comunicação seja feita "online". Eu amo "Release the Bats" e eles têm o melhor e mais profundo clube que eu já estive. É um pouco difícil falar da cena na Europa, apesar de inúmeros amigos e fãs que nos ajudam e realmente nos estimulam. Sabemos que as pessoas gostam da Strobelight, Thomas & Ralf Thyssen, Darlin Grave, Cavey Nik… Nossos fãs da Eslováquia fizeram nosso primeiro site não oficial e todos os Djs passam nossos temas por lá…

Conhecem a banda portuguesa Phantom Vision? Tenho uma conhecida, a Júlia Ghoulia, no The Brides… Vocês a conhecem?
Eu sou amigo da Júlia Ghoulia (Ela usa nossa "t-shirt" orgulhosamente) e todos os The Brides! Tocamos juntos em várias ocasiões e tomamos várias cervejas também. São grandes pessoas!!!
Os Phantom Vision não me são familiares, mas tirarei um tempo para ouvi-los agora…

Quais são os planos para o futuro? Onde os Tragic Black pretendem chegar?
Pretendemos lançar um vinil de 7" com nossos bons amigos do All Gone Dead neste Outono e um novo CD na próxima primavera. Também pretendemos fazer uma digressão europeia para suportar nosso álbum actual e temos planos para tocar no México e visitar outros países também.
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LITERATURA-VAMPIROS NO ESPELHO & OUTROS SERES OBSCUROS- GIULIA MOON- 2004


Em relatos fantásticos em que o inusitado é apresentado com surpreendente realismo, Giulia Moon nos conduz através de histórias de criaturas extraordinárias num jogo de espelhos às vezes apavorante e cruel, noutras vezes bem-humorado.

Por tradição, vampiros não têm reflexo nos espelhos. Por isso, desde sempre, a única forma de se registrar a presença de um vampiro tem sido através de narrativas que trazem à luz detalhes e “retratos falados” desses seres fascinantes. Eis o motivo da primeira parte deste livro denominar-se Vampiros no Espelho. Cruéis, ariscos, perigosos e até mesmo engraçados – eles aparecem com todo o seu mistério, refletidos nas palavras deste espelho.

A segunda parte deste volume, Seres Obscuros, fala de outros personagens fabulosos. Dezessete contos fantásticos relatam instantes em que criaturas sobrenaturais roçam de forma ligeira, mas definitiva, a vida dos mortais. São seres famintos de amor, de vida, de sangue. Rondam nas sombras, espreitam nas frestas, dançam e cantam sob a luz das estrelas. Assombrações, mortos-vivos, dragões, bruxas - e mais vampiros - fazem a sua performance para a platéia deste espelho, atravessando campos e florestas imaginários ou agindo em cenários familiares de uma cidade, um bairro, uma rua como a sua.

Por isso, observe os vampiros e os demais seres obscuros neste espelho de palavras. Se você já sentiu algum dia um fascínio inexplicável por uma noite de lua cheia, desejou seguir uma música encantadora que vem da floresta, ou quis descobrir de onde vem o choro lúgubre que ecoa nos cantos escuros de uma velha casa, aceite o convite de Giulia para esta jornada. Delicie-se com Vampiros no Espelho & Outros Seres Obscuros.


Os contos:


I. VAMPIROS NO ESPELHO

Rock’n Rose

O Verdadeiro Rosto de Satan

Festa Rubra

Mater Dolorosa

Cenas de Cinema

Dama-da-Noite

Pequena Lição de Educação Sexual

Danse Macabre

Retrato em Sépia

Mil e Trezentos Vampiros

A Santa dos Meninos de Rua

Uma Vampira no Rio

Amor Vampiro

Amor Mortal

Amor Venial

Pater Nobilis



II. SERES OBSCUROS

O Monstro que Devorou a Lua

Jantar a Bordo

Natal Escarlate

Cássia

E-Maus

O Cabelo

O Dragão Tricéfalo contra o Santo Valente

Vida de Artista

Miado Blues

Pesadelo

O Noviço Sem Orelhas

A Voz

Ele Está Observando Você

Boneco de Pano

Kiuketsuki

Parasitas!

Era Uma Vez


Conheça um trecho do livro:


“Ela estava lá, como num sonho. Os cabelos curtos mostrando um pescoço fino e alvo. A jaqueta vermelha era um morango reluzente e macio. Nem sabia por que tinha tanto tesão por uma magriça. Tanta mulher mais gostosa por aí... De repente, ela estava sobre ele, fazendo-o sentir coisas. Suas mãos pequenas eram hábeis, tanto em excitar quanto em submetê-lo de uma forma esquisita. Segurava o seu braço, apertava o seu rosto de um jeito que não gostava. Mesmo excitado. Mesmo louco para que ela não parasse o que estava fazendo. Então... O que estava fazendo... mesmo?

Ela estava se alimentando. Empoleirado sobre a laje de uma construção a alguma distância, Augusto os observava. Afastou o binóculo dos olhos e anotou na caderneta: técnica mista de sedução e hipnotismo. Tratava-se de uma vampira experiente, a elegância no ataque era exemplar. Nada de sujeira desnecessária, violência ou sofrimento da presa. Vampiros urbanos eram assim mesmo, sutis. Por isso os admirava.”

(Extraído do conto “Mil e Trezentos Vampiros”)
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O GOTICO E A PAROBOLA DO ELEFANTE/POR H. A. Kipper

Creio que a maioria já deve conhecer a parábola oriental, provavelmente Sufi, dos cegos e do elefante. O que segue abaixo é uma versão adaptada para comentar a questão das tendências internas da subcultura Gótica.

"Em um país de cegos, um dúzia dos maiores sábios foi chamado pelo Rei Cego para definir o que era um elefante. O primeiro apalpou a tromba e disse: "O Elefante é como uma cobra áspera". O segundo sábio, já discordou dele, enquanto apalpava a barriga do elefante:" O Elefante é uma grande bola rugosa". O terceiro discordou dos dois anteriores, apalpando as presas de marfim: "O Elefante é um par de espadas de pedra lisas". Assim, sucessivamente, um após o outro, todos os doze sábios cegos foram discordando entre si sobre o que é o Elefante. Como nada se resolveu, cada um dos sábios cegos voltou para sua cidade natal fundou uma escola filosófica diferente sobre o Elefante, e hoje, passados séculos e séculos, seus díscípulos continuam brigando entre si..."

Todo o status dessas escolas dependem de que ninguém veja o todo do Elefante :-)

O mesmo acontece com o Gótico: Um diz que é Punk, e briga com outro que diz que é Goticismo, e o outro diz que é Pos-Punk briga com o que diz que é Darkwave, e o Que diz que é Vitoriano briga com o que diz que é Expressionismo, e o que diz que é Romântico briga com o que diz ser Individualista, o Decadentista briga com o Medievalista, o Deathrocker com o Vampiro e todos brigam entre si ...e assim por diante.

Na verdade todos estão certos em parte, e errados na totalidade :-)

As partes constituintes ou elementos influenciadores não definem nem determinam um conjunto, principalmente no caso de cultura e grupos sociais.

Matèria do site GOTHIC STATION.
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PROXIMA PARADA!!!!!

terça-feira, 9 de março de 2010.
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